Parque público em Singapura: seis em cada dez moradores praticam atividades físicas regularmente | Alamy/Fotoarena /
Da Redação
Publicado em 5 de julho de 2018 às 05h00.
Última atualização em 5 de julho de 2018 às 05h00.
Os 5,6 milhões de singapurianos são o melhor exemplo de uma sociedade que conseguiu brecar a escalada de custos médicos, um problemão nos países ricos. Os gastos públicos e privados na OCDE, o clube das nações mais desenvolvidas, subiram de 9% para 12% do produto interno bruto em 15 anos. Enquanto isso, Singapura seguiu gastando perto de um terço da média de uma nação rica: mais ou menos 4% do PIB. A austeridade está longe de significar serviços precários. Em 2014, um ranking da empresa de análise financeira Bloomberg escolheu a medicina de Singapura como a de melhor custo-benefício em 55 países. Boa parte da elite médica da Ásia está na cidade-estado, que sedia filiais de renomados hospitais americanos, como o Johns Hopkins, cuja sede em Baltimore é referência mundial em cirurgias neurológicas. Ainda assim, gastar pouco com saúde é um contrassenso num lugar como Singapura, em que um de cada 35 habitantes é milionário e cujo custo de vida é dos mais elevados. Em março, a cidade ganhou pela quinta vez o título de mais cara do mundo, à frente de metrópoles como Londres e Tóquio, segundo a consultoria Economist Intelligence Unit.