Zro Bank: primeiro banco digital do Brasil baseado em tecnologia blockchain (Divulgação/Divulgação)
Gabriel Rubinsteinn
Publicado em 11 de março de 2021 às 05h27.
A fintech Moss é pioneira na negociação de créditos de carbono para pessoas físicas. As trocas são feitas em uma plataforma própria e em corretoras de criptoativos que negociam o token MCO2. Após um ano em operação, a Moss, que possui o maior estoque de créditos de carbono do mundo, de 2 milhões de toneladas, já ajudou a preservar aproximadamente 1 milhão de hectares de floresta, o equivalente à área de países como a Jamaica ou o Líbano.
Com uso da tecnologia blockchain, a Moss permite que pessoas físicas comprem créditos de carbono, seja como investimento, seja para compensar sua pegada de carbono. Em uma parceria com a corretora Mercado Bitcoin, a plataforma movimentou, em um único dia, o valor correspondente a 0,5% do volume anual global de créditos de carbono.
Primeiro banco digital do Brasil baseado em tecnologia blockchain e que permite ter contas em diferentes moedas (real, dólar, euro e bitcoin), a startup Zro Bank já soma mais de 150.000 downloads de seu aplicativo em cinco meses de operação. Só no último trimestre, o volume de operações na plataforma da startup cresceu 1.500%.
O banco digital oferece aos clientes uma conta que permite fazer transações em real e bitcoin, e, futuramente, também em ouro, dólar, euro e outros criptoativos. O Zro Bank, sediado em Recife, também oferece cartão de débito, conversão instantânea de moedas, emissão de boletos e transferências bancárias.
A empresa, que tem uma equipe de 60 colaboradores, pretende abrir uma rodada de captação de investimentos em breve, com foco em sua expansão fora do país. A internacionalização, já em andamento, é conduzida pela consultoria Deloitte.
Focada em soluções de cibersegurança para a gestão de dados e na autenticação de informações, a OriginalMy foi eleita uma das startups mais inovadoras da Europa e recebeu reconhecimento da ONU e de conselhos europeus.
Desde 2015, a empresa fundada por brasileiros e hoje sediada na Estônia leva soluções como certificação em blockchain de arquivos, documentos e e-mails, preservação de provas online, assinatura digital avançada, identidade digital e verificação de identidade.
Em 2020, o faturamento cresceu 450%. Mais de 20.000 provas online foram coletadas por escritórios e advogados pela ferramenta PACWeb e 500.000 documentos foram certificados em blockchain.
A startup tem soluções para empresas que desejem oferecer serviços ligados a criptoativos. A Parfin opera em um modelo crypto as a service (“criptoativos como serviço”), conectando empresas a ofertas de produtos e serviços do mercado de criptoativos. Isso permite, por exemplo, que um banco ofereça aos clientes a compra e a venda de bitcoins, sem a necessidade de cuidar da operação ele mesmo.
Em março, a Parfin recebeu aporte de 7,4 milhões de reais em uma rodada seed (inicial) liderada pelo Valor Capital, fundo que já investiu em empresas como Stone e Gympass.
A Green Mining une blockchain e sustentabilidade, e desenvolveu uma tecnologia de logística reversa inteligente para recuperar embalagens após o consumo de forma eficiente e levá-las de volta para o ciclo de produção. Ou seja, a empresa coleta o lixo reciclável de determinados produtos e o leva de volta à empresa, para que seja reciclado ou reutilizado.
O sistema de rastreamento da Green Mining, baseado em blockchain, garante que o material coletado seja de fato enviado para reciclagem. Atualmente, a empresa trabalha com companhias como Ambev, Unilever e Grupo Pão de Açúcar.