Revista Exame

Carta de EXAME – O bom jornalismo reconhecido

EXAME acaba de receber o Premio Periodismo Económico Iberoamericano, uma das láureas de jornalismo mais prestigiosas do mundo

Madri: O diretor de redação de EXAME, André Lahóz Mendonça de Barros, recebe o prêmio concedido à revista pela escola de negócios espanhola (IE Business School/Divulgação)

Madri: O diretor de redação de EXAME, André Lahóz Mendonça de Barros, recebe o prêmio concedido à revista pela escola de negócios espanhola (IE Business School/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2018 às 05h34.

Última atualização em 26 de abril de 2018 às 05h34.

Merecer um prêmio sempre é algo gratificante — e aqui pedimos licença para falar de uma honraria que EXAME acaba de receber fora do Brasil. Trata-se do Premio Periodismo Económico Iberoamericano, uma das mais destacadas láureas internacionais atribuídas ao jornalismo de economia.

A distinção é conferida anualmente a publicações do universo de países de línguas ibéricas pela escola de negócios espanhola IE Business School, fundada há 45 anos em Madri e avaliada como uma das três melhores do ramo na Europa. A revista recebeu um dos três prêmios principais, junto com o jornal mexicano El Economista e a publicação argentina Infonegocios. As escolhas foram feitas por um júri formado por mais de 200 jornalistas especializados da Península Ibérica e da América Latina, além de representantes da IE, do banco de desenvolvimento CAF e da empresa de soluções de gestão empresarial Softland.

“EXAME se destacou como publicação não diária pelo seu empenho na difusão de informação econômica e no desenvolvimento da agenda empresarial do Brasil”, assinalaram os jurados. O diretor de redação de EXAME, André Lahóz Mendonça de Barros, ao agradecer a premiação, realizada na capital espanhola, ressaltou o histórico de 51 anos de publicação da revista pelo Grupo Abril e a cobertura atual de sua extensão digital — o site exame.com alcança mensalmente um público médio superior a 20 milhões de pessoas.

Um reconhecimento internacional desse quilate seria bem-vindo qualquer que fosse o momento em que chegasse. Mas reveste-se de um caráter especial na fase atual que a mídia enfrenta no mundo todo. É bem provável que, em três séculos de existência do jornalismo, essa atividade jamais tenha sido submetida a provações tão duras quanto as que estão se sucedendo agora. As mudanças proporcionadas pela tecnologia nas últimas décadas foram — e continuam a ser — impactantes, o que obviamente não se dá apenas no setor de comunicação, mas são de efeito especialmente agudo aqui.

Além disso, despontou recentemente um fenômeno mundial de produção e disseminação de mentiras nos mais diversos campos, com consequências perigosíssimas, em particular na política. Resumindo a ópera, a internet ampliou notavelmente as possibilidades do jornalismo, mas também trouxe desafios ao modelo de negócios da mídia tradicional, além de facilitar a propagação de notícias falsas. Estas são algo que — está cada vez mais claro — só o bom jornalismo pode combater.

Foi a prática do bom jornalismo por mais de 50 anos o que nos trouxe até aqui. E é isso o que continuará a nos levar adiante pelos próximos 50, sejam quais forem os meios que tivermos à disposição para fazer esse trabalho que nos dá satisfação máxima: o de entregar informação e análise de alta qualidade a você que nos lê, assiste ou ouve. É a nossa missão — ontem, hoje e sempre.

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