Revista Exame

'O que eu vivi nesse filme não se compara a nada que já tenha feito', diz Brad Pitt sobre novo longa

Brad Pitt e Damson Idris são pilotos em F1 - O Filme, “o longa de corrida mais imersivo e visceral já gravado”

Pitt (à dir.) e Idris: o corredor aposentado  que retorna às pistas e o piloto promissor (Warner Bros. Pictures/Apple Original Films/Divulgação)

Pitt (à dir.) e Idris: o corredor aposentado que retorna às pistas e o piloto promissor (Warner Bros. Pictures/Apple Original Films/Divulgação)

Publicado em 26 de junho de 2025 às 06h00.

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Pilotar os carros mais velozes do mundo em autódromos cheios de curvas, aos domingos, é um privilégio de poucos. Ainda mais raros e privilegiados são aqueles que já subiram ao pódio da Fórmula 1 e se tornaram lendas do esporte, como Ayrton Senna, Michael Schumacher, Lewis Hamilton — e agora, pelo menos no cinema, Brad Pitt.

O astro americano é o protagonista de F1 — O Filme, de ­Joseph Kosinski, mesmo diretor de Top Gun: Maverick (2022), vencedor do Oscar de Melhor Som. No papel de Sonny Hayes, Pitt vive um piloto em ascensão nos anos 1990 que tem a carreira interrompida após um acidente e se torna “o melhor que nunca foi”.

Três décadas mais tarde, ele recebe um convite para retornar às pistas e integrar uma equipe quase falida, cuja estrela é Joshua Pearce (Damson Idris), novato promissor e determinado a estabelecer seu próprio ritmo.

Enquanto os motores rugem, o passado de Sonny o alcança e ele descobre que, na Fórmula 1, seu companheiro de equipe é o seu maior desafio — e o caminho para a redenção não é algo que se pode trilhar sozinho.

Parte de F1 — O Filme foi gravada durante corridas reais. O elenco acompanhou uma temporada completa de Fórmula 1 como imersão. Os atores também aprenderam a pilotar os carros sozinhos.

“O que eu vivi nesse filme não se compara a nada que já tenha feito em todas as minhas décadas como ator”, disse Brad Pitt em coletiva de imprensa da qual a Casual EXAME participou. “Ser inserido no ecossistema da Fórmula 1 durante uma temporada de verdade, com todos os pilotos e equipes, foi simplesmente extraordinário. E necessário também, porque a ideia foi fazer o filme de corrida mais imersivo e visceral já gravado. Acabamos dirigindo por basicamente dois anos durante a produção, e eu quase gostaria que pudéssemos filmar de novo, porque no final disso eu e Damson ficamos bem habilidosos como corredores.”

O filme teve produção executiva de Lewis Hamilton. Dentro dos autódromos, as cenas foram produzidas com o uso de um sistema de câmeras novo, projetado especificamente para gravação em alta velocidade. A tecnologia foi criada com base no equipamento usado em Top Gun: Maverick.

“Não há nada como estar em uma verdadeira corrida de Fórmula 1. Você simplesmente não pode fingir essa energia, a multidão, o som. Eu sabia que, se fôssemos fazer um filme nesse mundo, precisaríamos filmar nas corridas”, disse o diretor Joseph Kosinski durante a coletiva, ao lado do ator Damson Idris. “Os atores tinham quatro câmeras apontadas para o próprio rosto enquanto dirigiam. E elas se movem. A razão pela qual parece imersivo é o fato de aquilo realmente estar acontecendo. Esses caras estavam pilotando os carros a 290 quilômetros por hora, não estavam atuando.”

O filme estreia em 26 de junho nos cinemas brasileiros.


SÉRIE

Na boca do fogão

O Urso | Disney+ | lançamento dia 25 de junho (Disney +/Divulgação)

Quem sentiu falta da loucura do chef Carmy vai poder apreciar a beleza dos pratos da aclamada série O Urso no streaming. A produção, que já acumula 36 indicações e 21 estatuetas do Emmy Awards, chega à sua quarta temporada e terá, pela primeira vez, estreia mundial simultânea com os Estados Unidos.


MÚSICA

Observadora do tempo

Ousar Abrir | Marina Melo | Disponível nas plataformas digitais (Marina Melo/Divulgação)

As transformações que podem acontecer com a passagem do tempo, seja nos relacionamentos afetivos, no meio ambiente, seja na cidade, são tema de Ousar Abrir, terceiro álbum de Marina Melo. As nove canções contam com participações, como na faixa Prometeu, uma crítica à especulação imobiliária em São Paulo, cantada com Maurício Pereira. Também participam do projeto Otto, Ná Ozzetti, Filarmônica de Pasárgada, Barbarelli e Lio (Tuyo).

Ao vivo pelo Brasil

Do encontro entre três premiados cantores brasileiros nasceu Dominguinho, um dos álbuns mais escutados do ano

Show na Casa Natura: início da turnê pelo país (Divulgação/Divulgação)

Com pouco mais de um mês desde o lançamento do álbum Dominguinho, o trio João Gomes, Mestrinho e Jota.pê fizeram o primeiro show da turnê em São Paulo. Com a Casa Natura Musical completamente cheia, era possível notar as expressões de choque do trio ao ouvir o público cantar em coro todas as 12 músicas do álbum. Gravado em abril, e sem ensaio, o álbum deveria ter apenas quatro faixas. Mas o encontro se estendeu para novas canções, como a inédita Flor, composta por Mestrinho, e uma versão em forró de Pontes Indestrutíveis, lançada em 2007 por Charlie Brown Jr. Para este ano estão previstos mais 12 shows no país.

Como aconteceu o encontro entre vocês?

Mestrinho: Esse projeto nasceu de uma amizade. O João conheceu o Jota.pê no Grammy e me mandou uma mensagem dizendo “o Jota.pê é legal, né? Ele ganhou um prêmio”. O João então veio atrás de nós com a ideia desse projeto.

João Gomes: Juntei a fome com a vontade de comer, como diz a música. Estava muito a fim de cantar nesse estilo. Tínhamos muitas canções bonitas que queríamos mostrar, como Beija Flor e Lenda, que o Jota.pê havia composto anos antes.

Como foi o processo de criação do álbum?

João Gomes: Uma noite eu estava me sentindo meio para baixo no camarim e aí coloquei o som do Chorão para tocar. De repente, todo mundo começou a dançar. Quando saí do show, mandei mensagem para o Mestrinho pedindo para ele aprender a tocar Pontes Indestrutíveis. Foi no meio da correria de Carnaval, mas conseguimos uma agenda para nos encontrarmos e, sem ensaio, desenvolvemos o álbum, que era para ter quatro faixas apenas.

Dominguinho | João Gomes, Jota.Pê e Mestrinho | Disponível nas plataformas digitais


Um lugar para tomar matcha latte...

...em São Paulo (Brasil)

Na Motchimu, localizada nos Jardins, o matcha latte é preparado com matcha de Uji, região de Kyoto conhecida pela produção de chá verde. Para acompanhar, experimente os motchis — estrelas da casa — que podem ser harmonizados com diferentes tipos de matcha e com a seleção de chás importados diretamente do Japão.

...em Nova York (Estados Unidos)

Fundada por mulheres, a Matchaful trabalha com nutrição botânica sustentável. Cultivado com energia solar em uma fazenda familiar de quarta geração na província de Shizuoka, no Japão, seu matcha de origem única vai direto da plantação ao chasen. Moído sob demanda e embalado com nitrogênio, chega sempre fresco para o latte.

...em Londres (Inglaterra)

Katsute100 é um salão de chá japonês que combina tradição e estética delicada. O nome significa algo como “era uma vez” — e o clima do lugar convida a desacelerar. Nas cinco unidades no Reino Unido, o matcha latte é preparado com cuidado e servido com doces japoneses artesanais.


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