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Navegando a tempestade

Fundos de investimento mais pessimistas se saíram melhor no auge da crise do novo coronavírus

Fotos: Divulgação e Germano Lüders /

Fotos: Divulgação e Germano Lüders /

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2020 às 05h30.

Última atualização em 12 de fevereiro de 2021 às 13h07.

A prova de fogo da pandemia do novo coronavírus fez muitos perdedores e poucos ganhadores entre os fundos de investimento brasileiros. É possível dividir os que tiveram melhor e pior desempenho entre pessimistas e otimistas: quem previa um cenário de desaceleração da economia antes da crise se saiu bem. Já quem apostava em continuidade da alta que a bolsa de valores brasileira vinha ostentando desde 2018 foi atropelado, segundo William Eid, professor de finanças na Fundação Getulio Vargas.

“Em uma crise, vão mal os gestores que estavam muito expostos ao risco”, afirma Eid. Em momentos de queda abrupta, Juliana Machado, analista de fundos da EXAME Research, braço de análise de investimentos da EXAME, recomenda revisar a carteira. “A oscilação faz com que a proporção entre as classes de ativos mude. É preciso rebalanceá-la conforme o perfil de risco”, diz. Confira ao lado os fundos que mais avançaram e recuaram. Feito por Eid, o levantamento usou dados da Economatica de 1.000 fundos de varejo de gestoras com ativos acima de 1 bilhão.


Fundos de investimento que mais perderam

Henrique Bredda, da Alaska Investimentos | Germano Lüders


Marcelo Mello, da SulAmérica | Divulgação


Walter Maciel Neto, da AZ Quest | Divulgação


Fundos de investimento que mais ganharam

Renato Santaniello, do Santander. Foto: Divulgação


Marcelo Arnosti, do BBDTVM | Divulgação


Rubens Henriques, do Itaú | Germano Lüders

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