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"Não podemos matar as galinhas de ovos de ouro"

A ministra Tereza Cristina luta para que o fim dos subsídios não tenha um impacto grande na agricultura

Tereza Cristina: “Com a diminuição do risco no campo, o setor financeiro seria estimulado a emprestar para o agronegócio” (Ueslei Marcelino/Reuters)

Tereza Cristina: “Com a diminuição do risco no campo, o setor financeiro seria estimulado a emprestar para o agronegócio” (Ueslei Marcelino/Reuters)

AJ

André Jankavski

Publicado em 14 de março de 2019 às 05h55.

Última atualização em 14 de março de 2019 às 18h24.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias (DEM-MS), assumiu o principal cargo de um setor que está acostumado a trazer boas notícias para o país. Porém, em um momento de déficit fiscal, a agricultura também tem sido chamada para fazer sua parte e abrir mão de subsídios. Não sem o protesto de empresários e produtores e até mesmo da própria ministra. “O Brasil fornece pouquíssimos subsídios à agricultura. Nosso problema é a falta de dinheiro”, diz Tereza Cristina. Agora, sua missão à frente da pasta é negociar com o Ministério da Economia formas de amenizar o impacto dos cortes na agricultura. Mas ela promete brigar para ter outros tipos de apoio, como as subvenções ao seguro rural: a meta é sair dos atuais 440 milhões de reais para 2 bilhões nos próximos dois anos. Confira a entrevista que concedeu a EXAME.

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