Revista Exame

Na pandemia, esta marca de cosméticos masculinos cresce 35% ao mês

A startup Dr. Jones, de higiene pessoal para homens, deve faturar 5 milhões de reais em 2020 com as vendas pelas redes sociais

Guilherme Campos e Andre Popoutchi, fundadores da Dr. Jones: empresa foi lançada em 2013 para atender uma demanda crescente do público masculino por cosméticos (Leandro Fonseca/Exame)

Guilherme Campos e Andre Popoutchi, fundadores da Dr. Jones: empresa foi lançada em 2013 para atender uma demanda crescente do público masculino por cosméticos (Leandro Fonseca/Exame)

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Carolina Ingizza

Publicado em 30 de julho de 2020 às 06h00.

Última atualização em 12 de fevereiro de 2021 às 11h52.

Com a quarentena, o mercado de beleza masculina deve faturar 9% menos em 2020, segundo a consultoria Euromonitor. Esse é um mercado que vinha em euforia antes da pandemia, com a profusão de novos tratamentos para barba e cabelo. Agora sente o baque da crise econômica e do fato de que há pouco motivo para tanta vaidade se o negócio é ficar em casa.

A marca paulistana de higiene e beleza Dr. Jones parece desafiar essa lógica. A empresa de São Paulo cresce 35% ao mês desde fevereiro e deve faturar 5 milhões de reais em 2020 — quatro vezes mais do que em 2019. A receita: focar as vendas pelas redes sociais — um espaço, afinal, em que as pessoas continuam querendo mostrar sua melhor face.

Em dezembro de 2019, a companhia deixou de vender seus produtos em lojas físicas para investir numa loja virtual própria e em propagandas dedicadas às redes sociais. Os consumidores aprovaram. Os seguidores da marca no Instagram cresceram 60% desde janeiro.

“O brasileiro se cuida bastante, mas, pelo histórico machista, ainda não se expõe muito”, diz Guilherme Campos, que fundou a Dr. Jones em 2013 com o sócio André Popoutchi. Pelo visto, quanto mais o brasileiro se expuser, em especial nas redes sociais, melhor será para a Dr. Jones.

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