Revista Exame

Melhores do mercado 2025: como funciona a premiação

EXAME premia os gestores dos fundos que conseguiram aliar bom retorno, consistência e controle de risco

 (Arte/Exame)

(Arte/Exame)

Publicado em 14 de fevereiro de 2025 às 06h00.

Última atualização em 14 de fevereiro de 2025 às 14h32.

A edição especial Onde Investir 2025 tem como destaque o Prêmio Melhores do Mercado, o mais tradicional ranking de investimentos do país. O ranking foi elaborado pelo BTG ­Pactual (do mesmo grupo controlador da EXAME), partindo de uma metodologia definida pela EXAME com a ajuda de especialistas em investimentos.

Premiamos os fundos que tiveram a melhor performance dos últimos dois anos, combinando consistência com gestão de risco (a metodologia completa está no site da EXAME). Nesta reportagem, trazemos os depoimentos das assets de destaque em cada uma das sete categorias.

Os gestores compartilham sua estratégia e visão para o ano atribulado de 2025. Confira ainda uma entrevista especial com AZ Quest e Kapitalo, as vencedoras da categoria “Asset do Ano” do Prêmio Melhores do Mercado.

 

O prêmio Melhores do Mercado é o mais tradicional ranking de fundos de investimentos do país, com duas décadas de história e credibilidade. O objetivo é reconhecer e premiar os melhores gestores do mercado brasileiro. A cerimônia de premiação foi realizada no dia 13 de fevereiro em São Paulo.

O ranking deste ano foi elaborado pelo BTG Pactual (do mesmo grupo que controla a EXAME), partindo de uma metodologia definida pela EXAME com a ajuda de especialistas em investimentos. Premiamos os fundos que tiveram a melhor performance dos últimos dois anos, combinando consistência com gestão de risco.

O que foi levado em conta na análise?

Para chegar aos fundos premiados, a EXAME levou em consideração três fatores principais: performance, consistência do resultado e gestão de risco.

Dessa maneira, o desempenho, a consistência e a gestão de risco determinam o shortlist (lista final) com os 10 melhores da categoria. A mesma metodologia é adotada para as demais categorias. Índice de Sharpe, índice de informação ou retorno absoluto dos últimos 12 meses definem os três primeiros do ranking.

Veja abaixo os critérios:

Crédito privado

Metodologia adotada para crédito privado

PeríodoPeso
Desempenho / Consistência100%
Mediana janelas móveis (12m)24m

Demais categorias

Metodologia adotada para as demais categorias

PeríodoPeso
Desempenho / Consistência60%
Mediana janelas móveis (12m)24m
Risk Management (gestão de risco)40%
Max Drawdown (perda máxima)24m
Recovery Period (período de recuperação)24m

Análise de categoria – Visão Top-Down (de cima para baixo)

  • Crédito Privado: Cotização de resgate entre 30 e 90 dias, %PL em FIDC ≤ 40% (Limite IQ), volatilidade anualizada desde o início ≤ 3,5%
  • Debêntures Incentivadas IPCA: Classificação Tributária: Isento, Cotização de resgate ≥ 30 dias, Benchmark AnbimaCDI
  • Multimercado (175 e Prev): Volatilidade anualizada 2024 ≤ 30%, Cotização de resgate ≥ 10 dias (exceto previdência)
  • Long Only: Investimento no Exterior ANBIMA ≤ 67%, Volatilidade anualizada desde o início ≤ 60%, Classificação Tributária = Renda Variável
  • Long Bias: Classificação ANBIMA: Multimercado Livre, Ações Livre, Multimercados Long and Short
  • Long Short: Classificação ANBIMA: Multimercado Livre, Ações Livre, Multimercados Long and Short, Direcional, Investimento no Exterior, Neutro

Mudanças de critérios

A retração na indústria impõe desafios para algumas classes de ativos, reduzindo a amostra de veículos condominiais.

Um novo filtro de patrimônio por categoria foi aplicado aos fundos master (principais). A regra agora considera o patrimônio do principal fundo Master/FIFE para selecionar o veículo disponível mais antigo e com maior patrimônio.

Quais fundos foram incluídos no ranking?

A indústria de fundos no Brasil conta com mais de 36 mil veículos ativos. Para compor o ranking, foram analisados fundos abertos e condominiais, seguindo critérios específicos de elegibilidade.

Critérios gerais – 13.101 fundos analisados

  • Apenas fundos abertos foram considerados.
  • A situação atual do fundo deve estar como "Em funcionamento normal".
  • Classificação tributária: apenas fundos de Curto Prazo ou Não Residente foram incluídos.
  • Exclusão de fundos monoativos, Ações FMP, Renda Fixa Indexados e Fundos de Participações.

Critérios quantitativos – Master e Feeder – 1.721 fundos analisados

  • Patrimônio líquido mínimo do fundo Master na data de corte: R$ 75 milhões.
  • Número de cotistas nos fundos que investem no Master: mínimo de 50 investidores (exceto previdência).
  • Patrimônio médio nos últimos 12 meses: mínimo de R$ 5 milhões.
  • Patrimônio na data de corte: mínimo de R$ 10 milhões.
  • Número mínimo de cotistas: 25 investidores (exceto previdência).

Critérios de nomenclatura – 1.006 fundos analisados

  • Exclusão de fundos Temáticos, Small Caps, FIDCs, FIP e Indexados.
  • Exclusão de FoFs (Fund of Funds ou Fundos de Fundos).
  • Exclusão de fundos Wealth (patrimônio privado) e gestoras offshore (no exterior).

Aplicados esses filtros, os fundos foram divididos em sete categorias, segundo a estratégia:

  • Renda Fixa
  • Crédito Privado
  • Debêntures Incentivadas IPCA
  • Multimercado
  • Macro
  • Macro (Prev)
  • Long & Short
  • Ações
  • Long Bias
  • Long Only
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