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Meu estilo: Sissi Freeman, da Granado, joga tênis e apoia a moda nacional

Bem aclimatada ao Rio de Janeiro, a empresária americana dá preferência a roupas leves e bem coloridas e ao sossego da Ilha Grande 

Sissi Freeman, diretora  de marketing da Granado (Leandro Fonseca/Exame)

Sissi Freeman, diretora de marketing da Granado (Leandro Fonseca/Exame)

Daniel Salles
Daniel Salles

Repórter

Publicado em 24 de abril de 2025 às 06h00.

Última atualização em 12 de maio de 2025 às 15h47.

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Ela tinha 14 anos quando seu pai, o inglês Christopher Freeman, comprou a Granado. Na época, Sissi Freeman não entendeu exatamente o que ele havia adquirido. Fundada em 1870 pelo português José Antônio Coxito Granado, a marca era conhecida por seu tradicional polvilho antisséptico e por sua rede de farmácias. Nascida em Boston, nos Estados Unidos, Sissi foi convocada para trabalhar na Granado há quase 20 anos. De lá para cá, ajudou a transformá-la em uma empresa de beleza com 1,6 bilhão de reais de receita líquida em 2024. Hoje a Granado tem mais de 100 lojas no Brasil — algumas são da marca Phebo, que pertence ao grupo — e uma dezena em outros países. Em dezembro, arrematou a Care Natural Beauty, grife brasileira de cosméticos limpos e sustentáveis. Em 2016, 35% da companhia foi adquirida pela holding espanhola Puig, dona de grifes como Paco Rabanne e Carolina Herrera. Diretora de vendas e marketing, Sissi virou a principal porta-voz da Granado — que espelha a maneira leve e descontraída da executiva de se vestir e levar a vida.

1  Viagem: Ilha Grande (Rio de Janeiro)

Há uns 20 anos minha família tem uma casa lá, onde mal pega celular e eu realmente descanso. Quando viajo para a Europa e para os Estados Unidos, fico pulando de uma exposição para outra. 

2  Livro: Uma História Pessoal, de Katharine Graham

Foi uma das primeiras biografias que ganhei do meu pai, que é fã do gênero. A história da herdeira do Washington Post é fascinante e me marcou muito. Li quando eu tinha 15 anos.

3  Série: Adolescência, de Philip Barantini

Obrigou-me a refletir sobre o gap entre a geração das minhas três filhas, fortemente influenciada pelas redes sociais, e a minha. Nós, adultos, fomos criados achando que nossos pais não nos entendiam — os adolescentes de hoje parecem achar a mesma coisa.

4  Esporte: tênis

Jogo por influência do meu marido e das minhas filhas, que adoram o esporte. Gosto de tênis, mas sem me preocupar com o resultado das partidas. Vejo como uma atividade terapêutica.

5  Moda: cores e bordados

Viajo muito para o exterior e faço questão de priorizar estilistas brasileiros, para ajudá-los a ganhar mais reconhecimento mundo afora. Peças com tecidos leves e bem coloridos, de preferência com bordados, são as minhas preferidas.

6  Objeto de desejo: coffee table books

Tenho um fraco por lojas de museus, das quais sempre saio com uma porção de coffee table books, sejam ou não relacionados à exposição da vez. Desses livros nunca me desfaço.

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