Loja da Duckbill: 40 receitas até achar a que virou carro-chefe da cafeteria (Divulgação/Divulgação)
Numa viagem a Nova York, o sucesso da Levain Bakery, padaria americana conhecida por cookies gigantes, surpreendeu o empreendedor Rafael Naves, dono da rede de cafeterias Duckbill. “Minha esposa e eu ficamos chocados com a fila dobrando o quarteirão, mesmo no inverno”, diz.
Naves só experimentaria os famosos cookies da Levain Bakery meses depois, quando a esposa viajou de novo aos Estados Unidos e trouxe um deles na mala. Na época, o paulistano era representante de calçados no interior de São Paulo, mas tinha o sonho de abrir uma cafeteria. “Fiz um curso de barista e me apaixonei. Mas sabia que precisava encontrar um diferencial para o meu negócio dar certo”, diz. Quando provou o cookie da Levain Bakery, não teve dúvidas: abriria uma cookie shop.
O mundo está mais complexo, mas dá para começar com o básico. Veja como, no Manual do Investidor
Em 2016, depois de testar 40 receitas diferentes, Naves chegou à fórmula atual da Duckbill, a mais próxima possível da inspiração nova-iorquina. O empreendedor vendeu o carro, pegou empréstimos e, com 140.000 reais, abriu a primeira loja da rede em Franca, no interior paulista. De lá para cá, a Duckbill expandiu por meio de franquias — hoje são 150 lojas. Em 2021, mesmo com o baque da pandemia, a rede faturou 42 milhões de reais. Até dezembro, Naves quer dobrar o faturamento — a meta é chegar a 100 milhões de reais. Para chegar lá, a aposta é em mais variedade de cookies. “Vamos lançar uma linha low carb para aumentar as opções e atingir um novo público”, diz.