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Jeff Bezos dá adeus aos livros

Nova York - A viagem de carro que Jeff Bezos fez de Nova York a Seattle em 1994, escrevendo o plano de negócios da Amazon no caminho, já entrou para a história da internet. Nos 17 anos que se passaram, a empresa criada pelo ex-banqueiro de investimentos tornou-se uma das maiores varejistas do mundo e, talvez […]

Jeff Bezos, da Amazon:  ele invade o terreno de Google e Apple (Getty Images)

Jeff Bezos, da Amazon: ele invade o terreno de Google e Apple (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2012 às 12h22.

Nova York - A viagem de carro que Jeff Bezos fez de Nova York a Seattle em 1994, escrevendo o plano de negócios da Amazon no caminho, já entrou para a história da internet. Nos 17 anos que se passaram, a empresa criada pelo ex-banqueiro de investimentos tornou-se uma das maiores varejistas do mundo e, talvez mais importante, transformou os hábitos de centenas de milhões de pessoas.

Agora, Bezos está no meio de outra jornada: transformar a Amazon na grande referência do mundo puramente digital. O começo foram os serviços de computação oferecidos por aluguel. Startups de todo o mundo contratam servidores e armazenamento de dados da Amazon e pagam de acordo com o uso — no que se provou um segmento extremamente rentável para Bezos.

Depois veio o Kindle, leitor digital que, em meros quatro anos, levou a empresa a vender mais títulos em formato eletrônico do que em papel. Agora, Bezos quer invadir o terreno de empresas como Apple e Google. O recém-lançado Kindle Fire é um tablet como o iPad. Poderia ser mais um concorrente entre dezenas de outros (todos malsucedidos).

Mas há uma diferença essencial: além do incomparável catálogo de livros, a Amazon tem filmes e programas de TV para oferecer. Esse vasto conteúdo digital levou o Kindle Fire a ser considerado o primeiro competidor sério do iPad. As primeiras impressões dos usuários não foram positivas, e é certo que em 2012 Bezos vai ter de refinar seu produto.

Mas ninguém duvida de que ele dobrará a aposta. A Amazon está destinada a ser cada vez mais diferente da empresa imaginada por Jeff Bezos em sua viagem de 17 anos atrás.

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