Revista Exame

Com Spicy Fish, Leonardo Rezende fortalece seu império gastronômico no Rio

Com investimento de R$ 4,5 milhões, Rezende inaugura em Ipanema o Spicy Fish, restaurante de culinária asiática

 (Daniel Almeida/Exame)

(Daniel Almeida/Exame)

G

GabrielJusto

Publicado em 19 de agosto de 2021 às 05h12.

Desde 2016, quando inaugurou o Pici Trattoria, o restaurateur Leonardo Rezende construiu um império gastronômico em Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro. Além do primogênito, que já figura há dois anos no Bib Gourmand do Guia Michelin, há o Oia Cozinha Mediterrânea, o Posì Mozza & Mare, o L’Atelier Mimolette e, em São Paulo, o recém-inaugurado Roi Méditerranée. Juntos, eles atendem mais de 40.000 clientes por mês, número que deve crescer com a chegada de um novo integrante do Grupo 14zero3: o Spicy Fish, que desde o dia 16 de agosto promete entregar uma culinária asiática diferente de tudo o que existe no Rio de Janeiro.

Com mais de 20 anos de experiência no ramo, Rezende sabia que, para chegar lá, precisava não só desenhar um ambiente ou um cardápio mas pensar em uma experiência completa — tarefa que exigiu mais de um ano de desenvolvimento com sua sócia, Eduarda Dupin.

“Foi vendo um pôr do sol em Bali, na Indonésia, que veio o clique de ter uma floresta tropical como pano de fundo dessa experiência. Não queríamos ser mais um restaurante japonês minimalista, mas um restaurante contemporâneo”, explica Rezende, que investiu 4,5 milhões de reais no projeto e pretende atender só no Spicy Fish cerca de 10.000 clientes por mês. “Os ombrelones e vasos são originais de Bali, que também inspirou o paisagismo do rooftop, onde uma fonte de água ajuda a criar essa atmosfera elegante e natural de uma ilha tropical.”

 Para a cozinha, os sócios convidaram o chef Emerson Kim, descendente direto de coreanos e também pescador. Kim deixou o Makoto, em São Paulo, para encontrar o ponto de fusão perfeito das diferentes culinárias do Spicy Fish. Nas receitas de robatas, muito populares no Japão, o chef usará técnicas coreanas de marinadas para as carnes. Já em pratos coreanos, por exemplo, ingredientes chineses darão um toque especial. Uma seleção de lamens do JoJo Ramen, também da capital paulista, completa o cardápio.

Rezende e Dupin contrataram ainda uma consultora em hospitalidade, a japonesa Yasmin Yonashiro, para garantir “fidelidade e verdade em todos os detalhes”. “Queremos servir algo de bom gosto e de verdade, e investimos em cada detalhe para ter tudo isso muito bem estruturado e amarrado”, afirma Rezende, que já planeja continuar expandindo seu império para fora da zona sul carioca — começando por São Paulo, que deverá ganhar um Spicy Fish até 2023. “É um desafio importante, já que queremos ir também para fora do país, em ­Lisboa. Nosso sonho é grande.”  

(Arte/Exame)

Acompanhe tudo sobre:GastronomiaRestaurantesRio de Janeiro

Mais de Revista Exame

Invasão chinesa: os carros asiáticos que chegarão ao Brasil nos próximos meses

Maiores bancos do Brasil apostam na expansão do crédito para crescer

MM 24: Operadoras de planos de saúde reduzem lucro líquido em 191%

MM 2024: As maiores empresas do Brasil