Mar de prédios: ferramentas digitais facilitam acesso a casa ou escritório próprio (Germano Lüders/Exame)
Natália Flach
Publicado em 13 de agosto de 2020 às 05h04.
Última atualização em 12 de fevereiro de 2021 às 11h51.
Não basta anunciar, precisa dar condições para quem quer comprar ou alugar. É por isso que o portal de classificados de imóveis Imovelweb, que tem 6 milhões de visualizações por mês, está se transformando em uma plataforma de serviços financeiros. A expectativa é facilitar a negociação dos imóveis residenciais e comerciais avaliados em cerca de 500 bilhões de reais estampados em suas páginas. “Não queremos concorrer com nossos clientes, não somos nem queremos parecer uma imobiliária. Por meio de novas tecnologias e serviços, queremos melhorar a jornada do usuário”, diz Tiago Galdino, diretor financeiro do Imovelweb. O grupo intermediou transações equivalentes a 35 bilhões de reais no ano passado, mas deixou de capturar de 1 bilhão a 2 bilhões por não oferecer soluções financeiras completas. Para preencher a lacuna, o Imovelweb está fazendo parcerias com empresas como a Credihome, que permite comparar os financiamentos dos bancos sem precisar sair do Imovelweb e vai oferecer empréstimo com até 12 meses de carência, além de capital de giro e antecipação de recebíveis para incorporadoras por meio da FinCapital. A plataforma, no ar em setembro, incluirá opções de consórcio (parceria com a Embracon), venda de imóveis retomados (com a Resale), crowdfunding (com a Glebba Investimentos) e leilões (com o Leilão Vip). Para quem quer alugar, tem o seguro-fiança Seguro Fácil, oferecido em parceria com a Ezze, que substitui a necessidade de fiador e do depósito em garantia. Há ainda conversas com a fintech Creditas para oferecer hipoteca de imóveis e com uma plataforma de cartórios que permite ao comprador e ao vendedor acompanhar o andamento da documentação.