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Cultura | Grandes personagens

Destaques passam pelo fictício Coringa e artistas do porte de Paul McCartney, Miles Davis e Bob Dylan

O Leão de Ouro conquistado em setembro por Coringa no Festival de Veneza. (Warner Bros/Divulgação)

O Leão de Ouro conquistado em setembro por Coringa no Festival de Veneza. (Warner Bros/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2019 às 05h16.

Última atualização em 4 de junho de 2020 às 15h12.

CINEMA

Coringa prestigiado

O Leão de Ouro conquistado em setembro por Coringa no Festival de Veneza foi um marco. O filme, sobre um comediante fracassado que vira o criminoso-nêmesis de Batman, chegará ao circuito contando que Joaquin Phoenix — quinto intérprete do papel no cinema — será candidato ao Oscar de Melhor Ator. Em caso de conquista, seria a segunda vez que um personagem confere a estatueta a dois artistas diferentes. O mafioso Vito Corleone rendeu vitórias a Marlon Brando e a Robert De Niro pelos dois primeiros O Poderoso Chefão. Já o bandido sorridente deu a Heath Ledger a vitória póstuma de Coadjuvante em 2009.

CoringaDireção de Todd PhillipsJoaquin PhoenixEstreia prevista para 3/10


LIVRO

McCartney infantil

A cada ano, fãs dos Beatles são agraciados com alguma novidade. Em 2019, tivemos o filme Yesterday e as edições comemorativas do cinquentenário do álbum Abbey Road, com sobras de estúdio inéditas. Agora, Paul McCartney lança um livro infantil com ilustrações de Kathryn Durst, Hey Grandude (trocadilho com grandaddy, vovô, e a música Hey Jude), com as aventuras de um avô e seus netinhos. Em novembro, sairá pela Taschen The Polaroid Diaries, com fotos de Linda McCartney, mulher de Paul que morreu em 1998, com imagens da família. A Amazon oferece os dois livros para o Brasil (o de fotos em pré-venda).

Hey GrandudePaul McCartney e Kathryn DurstRandom House73 reais (amazon.com.br)


MÚSICA

Miles recuperado

Miles Davis (1926-1991) mereceria um lugar num suposto Monte Rushmore do jazz. Foi um gigante que inovou o gênero em no mínimo quatro épocas diferentes, dos anos 40 aos 70. Depois de alguns anos sabáticos, Miles voltou à ativa em meados da década de 80 com um som adequado à época, sem nostalgia. Em 1986, gravou um álbum que foi engavetado e que só agora sai como Rubberband, com acréscimos instrumentais e vocais. As batidas de rap adicionadas contextualizam o que Miles estaria pretendendo quando gravou as faixas, sem medo de instrumentos eletrônicos para acompanhar seu trompete. Nem de longe é o melhor de Miles. Mas é Miles.

Rubberband | Miles DavisRhino/WarnerDisponível em streaming


MÚSICA

Dylan versão jazz

A cantora inglesa Barb Jungr é veterana de musicais britânicos e, em seu repertório pessoal, concentrou-se em autores da cultura pop rock dos anos 60, como os Beatles, Leonard Cohen, Bob Dylan e o crooner intelectual belgo-francês Jacques Brel. Estes últimos dois são a fonte de seu novo álbum, Bob, Brel and Me, com 16 faixas em que ela canta composições deles em elegantes versões com sabor de jazz adequadas tanto a ambiente lounge como a palco de musical. As canções de Dylan, mais conhecidas, despertam curiosidade pela diferença dos arranjos, como Mr. Tambourine Man e This Wheel’s on Fire.

Bob, Brel and MeBarb Jungr | KrystalynDisponível em streaming

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