Alberto Griselli e Maria Antonietta Russo, da TIM: lojas da operadora viraram ponto de conexão e de apoio a mulheres em situação de risco (Leandro Fonseca/Exame)
Repórter de Negócios
Publicado em 17 de setembro de 2024 às 21h10.
Última atualização em 19 de setembro de 2024 às 15h42.
O ano de 2023 foi o mais bem-sucedido em três décadas de operação da telecom italiana TIM no Brasil. A receita líquida cresceu 10,7%, chegando a 23,8 bilhões de reais. O lucro, de 2,8 bilhões de reais, foi 50,4% acima de 2022.
Por trás do bom momento está a aquisição da infraestrutura e da base de clientes da operadora Oi, em 2022. “Concluímos a integração de clientes, frequências e torres da Oi”, diz o CEO Alberto Griselli.
Assim, a TIM é a única operadora com cobertura 4G nos 5.570 municípios brasileiros. Na corrida do 5G, a operadora também tem o que mostrar. No final de 2023, o 5G da TIM abrangia 209 cidades. Agora, passa de 350.
“Somos a única operadora a ter crescimento nos últimos 12 meses”, diz Griselli. Com uma base de 61,2 milhões de usuários móveis, a TIM procurou aumentar o tíquete médio e, ao mesmo tempo, fidelizar os clientes.
Benefícios embutidos em alguns pacotes, como o acesso aos streamings Disney+ e Max, colaboraram para elevar os pedidos de migração para planos pós-pagos em 21,3% no ano passado.
A expansão das receitas veio num momento de reforço da pauta de diversidade e sustentabilidade na TIM. “A agenda ESG está dentro da agenda estratégica, não fora”, diz Maria Antonietta Russo, vice-presidente de Pessoas, Cultura e Organização.
Entre as principais iniciativas está o projeto Caminho Delas, que transformou lojas da operadora em pontos de conexão para mulheres em situação de risco. “Estamos com um posicionamento muito forte na busca por equidade de gênero, seja internamente, seja na sociedade”, diz Maria Antonietta. “Faz parte dos valores da companhia e da transformação cultural que estamos promovendo.”