Fábrica da Verde Campo: novos ingredientes e processos para entrar no mercado de produtos saudáveis (Mirian Fichtner/Divulgação)
Renata Vieira
Publicado em 14 de março de 2019 às 05h16.
Última atualização em 14 de março de 2019 às 05h16.
A fabricante mineira de produtos lácteos Verde Campo era uma marca de expressão apenas regional até alguns anos atrás. A despeito da presença restrita a Minas Gerais e a alguns pontos de venda fora do estado, na época a empresa já tinha alguns diferenciais de mercado. Em 2000, um ano após sua fundação, lançou o primeiro iogurte dietético do país. Em 2006, criou a primeira linha de iogurtes sem lactose no Brasil.
Para crescer, no entanto, isso não bastava. Foi então que, em 2011, os executivos da empresa traçaram uma meta: posicionar a marca no segmento de alimentos saudáveis — livres de ingredientes sintéticos e conservantes — em escala nacional. Foi preciso realizar mudanças profundas na cadeia de fornecimento, de produtores de leite a fornecedores de adoçantes.
Em 2016, a marca foi comprada pela Coca-Cola — e as transformações que vinham sendo implementadas ganharam escala. O investimento em marketing cresceu sete vezes desde 2017 e, no ano passado, a Verde Campo concluiu a migração de todos os iogurtes e bebidas da marca para o selo 100% natural. Neste ano, o mesmo acontecerá com a linha de queijos e pastas, fazendo com que o portfólio da marca se torne inteiramente natural. “Descobrir o que o consumidor buscava de novo e não encontrava no mercado foi o ponto de virada”, afirma Alessandro Rios, presidente da Verde Campo. Veja o passo a passo dessa trajetória.