Revista Exame

MM 2023: Cimed tem melhor ano da história e é destaque entre farmacêuticas e empresas de beleza

A paulistana Cimed investiu em capacidade produtiva e na ampliação de portfólio para chegar a 90% das farmácias brasileiras

João Adibe Marques, CEO da Cimed:  abertura de capital está nos planos (Leandro Fonseca/Exame)

João Adibe Marques, CEO da Cimed: abertura de capital está nos planos (Leandro Fonseca/Exame)

Isabela Rovaroto
Isabela Rovaroto

Repórter de Negócios

Publicado em 14 de setembro de 2023 às 06h00.

Última atualização em 10 de janeiro de 2024 às 14h08.

Uma das principais farmacêuticas brasileiras, a paulistana Cimed vem combinando nos últimos anos expansão acelerada de receita e de portfólio. Em 2022, a companhia terminou o ano com receita líquida de 1,9 bilhão de reais, uma alta de 22% em 12 meses. O Ebitda cresceu 18,9% e chegou a 479 milhões de reais. No período, a Cimed lançou 50 produtos — atualmente, são 600.

Uma das inovações mais comentadas é o hidratante labial Carmed Fini, lançado em parceria com a empresa de guloseimas Fini. Foi um sucesso imediato de vendas. “Desde 2018 a gente vem fazendo essa transformação de branding dentro do nosso setor”, diz o CEO João Adibe Marques, que comanda um negócio familiar que tem 46 anos de história.

Com produção e distribuição dos fármacos feitas por time próprio, a empresa conseguiu chegar a 90% das 80.000 farmácias do país. “As 26 maiores redes representam só 40% do mercado”, diz o empresário. A empresa investiu 79 milhões de reais no último ano para erguer uma nova fábrica em Pouso Alegre, no sul de Minas Gerais. O plano agora é aumentar a capacidade produtiva de 40 milhões de produtos para 100 milhões por mês até 2024.

A Cimed também está se preparando para a abertura de capital nos próximos anos. Desde 2021, divulga relatórios anuais nos moldes das companhias listadas na B3. “A ideia é preparar os analistas em relação ao que é a Cimed e ao que é o setor farmacêutico”, diz Adibe.  


(Publicidade/Exame)

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