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Quem é Rachel Reis, cantora e compositora baiana que tem feito sucesso na música nacional?

A cantora baiana Rachel Reis fala de paixões e relacionamentos em meio a ritmos como arrocha e afrobeat

Rachel Reis: inspiração na cantora Céu e participação em festivais nacionais (Julia Pavin/Divulgação)

Rachel Reis: inspiração na cantora Céu e participação em festivais nacionais (Julia Pavin/Divulgação)

JS

Julia Storch

Publicado em 15 de dezembro de 2022 às 06h00.

A música sempre esteve presente na vida da cantora e compositora baiana Rachel Reis. A mãe, Maura Reis, cantava serestas. A irmã, Sara Reis, seguiu para o lado do forró e do piseiro. Já Rachel soltava a voz em bares da cidade.

Mas logo a jovem de 25 anos cansou de cantar músicas de outros artistas, como Peninha, Caetano e Adriana Calcanhoto, e decidiu compor e apresentar seu trabalho autoral, que fala de relacionamentos e temas do cotidiano em meio a ritmos como o pagodão baiano, arrocha, afrobeat e ijexá combinados com batidas eletrônicas.

Maresia é uma dessas músicas. De fora do álbum Meu Esquema, lançado em setembro, a canção é a mais reproduzida no perfil da cantora no Spotify, com mais de 7 milhões de plays. O álbum conta com a participação de uma de suas musas da música, a cantora e compositora Céu.

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“Se eu não tivesse conhecido o trabalho de Céu talvez a minha música não soasse como hoje. Ela me inspira muito. Nos conhecemos no Instagram e aproveitei para apresentar minhas músicas”, conta Reis sobre a faixa Brasa.

O sucesso foi imediato, seguido de participações nos festivais Coa­la e Meca e nomeação nos prêmios Multishow e Women Music Events como Artista Revelação. Para quem ainda não ouviu de perto a baiana de Feira de Santana, ela tem apresentações marcadas em Florianópolis, no Festival Saravá em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro no Festival Queremos.

Bala Desejo: inspiração tropicalista e Grammy de Melhor Álbum de Pop em Português (Estêvão Andrade/Divulgação)

De casa para o Grammy

Com referências tropicalistas, o grupo carioca Bala Desejo levou o prêmio de Melhor Álbum de Pop Contemporâneo Brasileiro

Ainda que se conheçam desde a infância, foi durante a pandemia, em um apartamento em Copacabana, que Dora Morelenbaum, Julia Mestre, Lucas Nunes e Zé Ibarra criaram o grupo Bala Desejo, de referências tropicalistas.

Eles passaram a dividir trabalho e amizade ao se mudarem para a casa dos pais de Julia. “Não foi fácil, mas deu tudo certo; aliás, mais que certo”, diz Julia. “Veio de uma necessidade de contato naquele momento tão difícil e desabrochou em uma experiência coletiva de criação.”

Os músicos compartilharam espaço físico e gostos musicais. “Led Zeppelin, Pink Floyd, Gentle Giant eram bandas muito presentes na nossa adolescência, e também Tom Jobim, Gal Costa, Chico Buarque, Gil, Milton.” Em novembro, o grupo foi a Los Angeles como candidato ao prêmio de Melhor Álbum de Pop em Língua Portuguesa do Grammy. Saiu de lá com o troféu em mãos pelo álbum Sim Sim Sim.

“Rodar o mundo com nossos melhores amigos, com músicos incríveis, levando nosso som para plateias antes inimagináveis para nós, e o prêmio nas mãos... Não tem como ser melhor”, afirma Lucas.

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