Revista Exame

Deserto com lagoas: o luxo de se hospedar próximo ao Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses

O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses é o maior campo de dunas da América do Sul — e conta cada vez mais com estrutura de alto padrão

Praia de Lençóis: lagoas de água doce, pousadas-butique e restaurantes com cardápio estrelado  (Alexandre Suplicy/OIÁ/Divulgação)

Praia de Lençóis: lagoas de água doce, pousadas-butique e restaurantes com cardápio estrelado (Alexandre Suplicy/OIÁ/Divulgação)

Júlia Storch
Júlia Storch

Repórter de Casual

Publicado em 23 de fevereiro de 2024 às 06h00.

Última atualização em 12 de março de 2024 às 17h39.

Um horizonte de dunas brancas onde brotam lagoas de água doce provavelmente estaria no topo da lista de muitos viajantes. O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses é o maior campo de dunas da América do Sul, e tem cada vez mais estrutura para receber visitantes.

As cidades mais próximas para se basear são Barreirinhas e Atins, mas é em Santo Amaro que a viagem fica ainda mais exclusiva. No vilarejo de 14.000 habitantes estão as dunas mais altas e algumas das lagoas com menor número de visitantes da região, como a do Murici, da Gaivota e da Betânia. Na cidade também está o Oiá Casa Lençóis, hotel inaugurado em junho do ano passado.

A hospedagem possui apenas cinco suítes, ocupa o espaço da antiga Fazenda Boca da Ilha e está instalada em uma área de 52.500 metros quadrados próxima de lagoas que se formam com as chuvas no primeiro semestre do ano.

A casa principal conta com uma suíte de 26 metros quadrados, cozinha e área de convivência comum formada por sala e um grande e agradável terraço.

A poucos metros há dois bangalôs, com duas suítes de 31 metros quadrados cada uma e decoradas com peças de designers brasileiros, como as poltronas de franja Cariri, feitas de palha de buriti e assinadas por Neca Abrantes, e objetos de arte como a escultura O Cupinzeiro, de Lídia Lisboa.

A imersão no areal inclui café da manhã, lanches, almoço e jantar assinados pelo chef francês Cedric Nieuviarts, detentor de uma estrela Michelin.

É claro que mergulhos nas lagoas estão entre os destaques do roteiro, além de experiências como se aventurar de quadriciclo nas dunas, piqueniques, trajetos em caiaques, stand up ­paddle e excursões noturnas.

Diárias a partir de maio, quando as lagoas do Parque Nacional voltam a encher. Valores a partir de  R$ 6.952 (junho e setembro), R$ 8.350 (julho e agosto) e R$ 6.240 (outubro e novembro).

Acompanhe tudo sobre:1260Especial Casual ViagensTurismoHotéisHotelariaViagensMaranhão

Mais de Revista Exame

Invasão chinesa: os carros asiáticos que chegarão ao Brasil nos próximos meses

Maiores bancos do Brasil apostam na expansão do crédito para crescer

MM 24: Operadoras de planos de saúde reduzem lucro líquido em 191%

MM 2024: As maiores empresas do Brasil