Caito Maia e Patrícia Lira, da Norah Acessórios: ajuda para expansão (Leandro Fonseca /Exame)
Publicado em 24 de outubro de 2025 às 06h00.
Última atualização em 24 de outubro de 2025 às 09h23.
A pernambucana Patrícia Lira transformou uma fase difícil em oportunidade de empreender.
Quando ficou desempregada, no início dos anos 2010, passou a vender roupas e sapatos de porta em porta com a mãe, em Cumaru, cidade a 90 quilômetros do Recife.
O negócio prosperou, permitindo a abertura da primeira loja própria. Pouco depois, veio a capital pernambucana e, com ela, uma unidade em shopping.
Na tentativa de diversificar o mix,Lira apostou em bijuterias. O resultado foi tão positivo que a operação migrou de vez para semijoias. Assim nasceu a Norah Acessórios, hoje com 16 lojas entre Pernambuco e São Paulo.
Há um ano, a fundadora decidiu adotar o modelo de franquia para crescer.
Foram seis inaugurações nesse formato, mas as barreiras logo apareceram: o custo de captação de franqueados subiu, o caixa apertou, e a retenção de funcionários mostrou-se um desafio constante, uma dor antiga e conhecida de qualquer varejista brasileiro.
Quem entende bem dessa equação é Caito Maia, fundador da Chilli Beans, a maior rede de franquias de óculos da América Latina, com mais de 1.300 pontos de venda.
A EXAME convidou o empresário para mergulhar no caso da Norah e compartilhar conselhos práticos com Lira.
A seguir, três lições que ela — e qualquer empreendedor que esteja na mesma encruzilhada — pode levar para a próxima fase da jornada.
Evite intermediários. Na hora em que você vai direto ao fornecedor, o preço baixa, e a qualidade e a tecnologia do produto tendem a aumentar
Vale a pena, não interessa o tamanho do negócio, ter um consultor financeiro que faça um raio X do seu negócio e indique onde colocar e de onde tirar energia
Mesmo em shopping, estude a possibilidade de adotar a jornada 5x2. Os custos com pessoal podem até aumentar, mas os de retenção cairão drasticamente
Neste projeto, pequenas e médias empresas com dores de crescimento recebem conselhos de grandes lideranças empresariais brasileiras. O resultado pode ser visto em episódios quinzenais no YouTube da EXAME.

