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4 medidas para ampliar a produtividade e a economia global

São Paulo - Os historiadores que um dia se debruçarem sobre os acontecimentos dos últimos 50 anos terão uma porção de assuntos a debater. Um dos que estarão na lista será o longo período de prosperidade econômica. Segundo um estudo da consultoria McKinsey, de 1964 a 2013 a economia global se expandiu a uma média de […]

Economia: teoria dos jogos (Getty Images)

Economia: teoria dos jogos (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2015 às 17h16.

São Paulo - Os historiadores que um dia se debruçarem sobre os acontecimentos dos últimos 50 anos terão uma porção de assuntos a debater. Um dos que estarão na lista será o longo período de prosperidade econômica.

Segundo um estudo da consultoria McKinsey, de 1964 a 2013 a economia global se expandiu a uma média de 3,8% ao ano, superior a qualquer outro período desde o início da Revolução Industrial, no século 18.

Esse fenômeno deveu-se, em boa parte, à explosão populacional após a Segunda Guerra Mundial: nos últimos 50 anos, metade do crescimento da economia mundial ocorreu devido à incorporação de mais de 1 bilhão de pessoas ao mercado de trabalho.

O problema: a população do planeta vai envelhecer e, até 2063, o mercado de trabalho ganhará um acréscimo de apenas 350 milhões de pessoas. Daqui em diante, o crescimento global dependerá mais da produtividade.

(Rodrigo Sanches / EXAME.com)

Como impulsionar a expansão

Quatro medidas para ampliar a produtividade e sustentar o crescimento global nos próximos 50 anos, segundo a McKinsey:

1. Abrir as fronteiras aos serviços: A retirada de barreiras comerciais aos serviços, em especial nos países desenvolvidos, aumentaria a produtividade global.

2. Incentivar o empreendedorismo: A redução da burocracia facilitaria o surgimento de startups que desenvolvem tecnologias para dar eficiência aos negócios.

3. Mobilizar a força de trabalho: Será preciso incentivar a participação de mulheres, jovens e pessoas com mais de 65 anos no mercado de trabalho.

4. Investir em infraestrutura: Economias emergentes, como a brasileira, podem se tornar mais produtivas ao eliminar gargalos da infraestrutura.

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