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Com venda em lojas físicas, negócio nativo digital consegue receita anual de R$ 80 milhões

O mineiro Gabriel Ferreira montou um time para colocar as barrinhas da Bold em 8.000 pontos de venda Brasil afora

Gabriel Ferreira, da Bold Snacks: “O lojista é parceiro para chegar ao cliente final” (Divulgação/Divulgação)

Gabriel Ferreira, da Bold Snacks: “O lojista é parceiro para chegar ao cliente final” (Divulgação/Divulgação)

O empreendedor Gabriel Ferreira viu a fatia de vendas em lojas físicas da marca de barrinhas de proteína Bold Snacks sair de zero para 75% do total num intervalo de quatro anos. No período, o negócio saiu do zero para uma receita anual de 80 milhões de reais. Fundada em 2018, em Divinópolis, em Minas Gerais, a Bold começou com uma DNVB (digitally native vertical brand), ou negócio nativo digital com vendas diretas ao cliente final. 

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O investimento maciço no marketing com influenciadores do universo fitness trouxe clientes de todas as regiões e, também, telefonemas de empórios e de lojas de suplementos alimentares em busca das barrinhas. Entre indústrias de alimentos emergentes, como é a Bold, um caminho natural para chegar a muitas prateleiras de uma vez só seria via distribuidoras, um negócio cujo sucesso depende de capilaridade. 

A estratégia de Ferreira foi fazer tudo dentro de casa. “Dessa forma, conseguimos ter um time que cria um relacionamento direto com o lojista, que consideramos ser um parceiro da marca para chegarmos até o cliente final de nossos produtos”, diz Ferreira, já acostumado a trazer para dentro processos antes feitos por terceiros. Com o crescimento da Bold, Ferreira investiu na primeira fábrica. O espaço ficou pequeno e será substituído por uma nova unidade, prevista para 2023 e com investimento de 35 milhões de reais. 

Atualmente, os snacks da Bold estão em 8.000 pontos de venda nas cinco regiões. Para gerir a rede de parceiros sem descuidar das demais prioridades da fábrica, Ferreira investiu em softwares para automação de pedidos dos lojistas e num time de 20 pessoas só para o trade marketing, o trabalho árduo de visitar gôndolas para checar se os clientes estão encontrando os produtos. “No varejo físico não basta cadastrar os produtos numa grande rede”, diz.  

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