Revista Exame

Da neve ao deserto, um ano que começa quente

A posse de Donald Trump é o ápice de uma série de eventos em um mês de janeiro de alta octanagem

A posse de Donald Trump: acompanhada in loco pela reportagem da EXAME (Jim Watson/Getty Images)

A posse de Donald Trump: acompanhada in loco pela reportagem da EXAME (Jim Watson/Getty Images)

Lucas Amorim
Lucas Amorim

Diretor de redação da Exame

Publicado em 23 de janeiro de 2025 às 06h00.

Quarenta graus Celsius e 7.000 quilômetros separavam a redação da EXAME, em São Paulo, de Washington, nos Estados Unidos, no dia em que esta edição foi para a gráfica. Nada que nos impedisse de acompanhar de perto a posse de Donald Trump para seu novo mandato: o repórter Rafael Balago,- sob neve, acompanhou a troca de poder marcada por intenso esquema de segurança. Balago conversou com eleitores para nossas redes sociais e preparou uma reportagem especial sobre os reais desafios de Trump para esta edição. Combinar agilidade com profundidade é um diferencial histórico da EXAME que será especialmente relevante num ano marcado por grandes eventos.

O começo do novo governo Trump se soma à trégua na batalha entre Israel e Hamas e aos debates crescentes sobre liberdade e fake news nas redes sociais num começo de 2025 de alta octanagem. Além de Balago em Washington, a editora ESG Lia Rizzo foi a Davos para mostrar os debates do Fórum Econômico Mundial. O diretor de redação, Lucas Amorim, foi ao deserto de Riad relatar como a Arábia Saudita se abre ainda mais para investimentos estrangeiros, desta vez na mineração. E o editor Ivan Padilla foi a Nova York para um salão de relojoaria transferido às pressas de Los Angeles em virtude de incêndios históricos. É uma mostra concreta da correlação entre negócios e clima, uma das tônicas de 2025, ano da COP30 em Belém, a Conferência do Clima que pode cimentar as ações contra o aquecimento global pela próxima geração. As coberturas estão nos canais digitais da EXAME.

De Nova York para Hortolândia, no interior de São Paulo, onde nasceu a reportagem de capa desta edição da EXAME. A editora Natália Viri e o repórter André Lopes visitaram a nova fábrica da farmacêutica EMS destinada a produzir uma alternativa brasileira ao Ozempic. O multibilionário medicamento da dinamarquesa Novo Nordisk mudou o mercado mundial de saúde e abriu uma leva de oportunidades para companhias mundo afora — incluindo o Brasil. Para a EMS, líder em genéricos com 60 anos de história, é uma oportunidade de entrar num novo negócio e multiplicar as receitas de 10 bilhões de reais num futuro próximo. Para isso, a companhia precisará se aventurar no mercado mais competitivo do mundo, o americano. Será o governo Trump um empurrão para os negócios, ou um desafio extra para a farmacêutica brasileira? A resposta virá nos próximos dias, semanas e meses — e será destrinchada pela EXAME, tanto online quanto em nossa edição mensal. Para nós, o ano começou a mil — e com milhares de quilômetros voados.   





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