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Conectados com o mundo: o DNA de quem faz a Escola de Negócios Saint Paul

A graduação em administração da Escola de Negócios Saint Paul nasce com equilíbrio entre hard skills, soft skills e AI skills, e conectada com as maiores empresas e universidades do Brasil e do mundo

Adriano Mussa (reitor da Saint Paul), José Cláudio Securato (CEO e fundador da Saint Paul), Camila Securato (Diretora Executiva da graduação Saint Paul) e Pedro Valente (CEO da EXAME): à frente de uma escola que ensina na prática (Leandro Fonseca/Exame)

Adriano Mussa (reitor da Saint Paul), José Cláudio Securato (CEO e fundador da Saint Paul), Camila Securato (Diretora Executiva da graduação Saint Paul) e Pedro Valente (CEO da EXAME): à frente de uma escola que ensina na prática (Leandro Fonseca/Exame)

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Redação Exame

Publicado em 25 de setembro de 2025 às 21h59.

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Trinta anos atrás, a internet discada estava chegando às casas, o Windows era uma reluzente novidade, e a Amazon começava a vender seus primeiros livros. De lá para cá o mundo mudou um bocado, como todos sabemos. Por que, então, as principais faculdades do Brasil continuam ensinando da mesma forma, com os mesmos livros e o mesmo sistema de ensino?

Esse questionamento impulsionou a criação da graduação  em administração da Escola de Negócios Saint Paul, que abrirá as portas em São Paulo no início de 2026. A escola faz parte de um ambicioso projeto do Grupo EXAME, dono da maior plataforma de conteúdo de economia do Brasil, e parte do ecossistema do BTG Pactual, o maior banco de investimentos da América Latina.

Além de publicar a consolidada revista de negócios, com 58 anos de história, a EXAME é dona de uma plataforma digital que todos os meses se conecta com mais de 15 milhões de brasileiros em seu site, seu aplicativo e suas redes sociais.

Nos últimos cinco anos, investiu também em educação, e revolucionou o mercado com dois MBAs online pioneiros, de ESG e de inteligência artificial para negócios.

Em 2024, a EXAME adquiriu a Saint Paul, escola de negócios paulistana com 25 anos de trajetória e cinco vezes reconhecida como uma das melhores do mundo pelo prestigiado ranking do Financial Times. Agregou, assim, a seu portfólio uma base de 500.000 alunos e cursos para a carreira em negócios, do estagiário ao executivo C-level.

A união entre EXAME e Saint Paul despertou também uma inquietação de seus executivos, acostumados a ver de perto os desafios de startups inovadoras e também das maiores empresas do Brasil.

Todas elas precisam de profissionais que conheçam finanças e tecnologia, mas que entendam sobretudo de conexões e de pensamento crítico. Presas a dogmas do passado, as faculdades simplesmente não estavam formando profissionais capazes de fazer a diferença.

Também não estavam preparando empreendedores com potencial de criar os próximos negócios bilionários. Aqueles que seriam capa da EXAME em alguns anos.

Ou seja, havia uma desconexão entre a sala de aula e o mundo real. Era uma oportunidade boa demais para ser desperdiçada. Foi o estopim para o lançamento da graduação em administração da Escola de Negócios Saint Paul, que já está selecionando seus alunos para 2026.

O projeto nasce com curso de administração, mas crescerá para outras especialidades. Tanto que o novo campus da escola, já em obras na Rua da Consolação, em São Paulo, terá 12.000 metros quadrados de área, o suficiente para que milhares de estudantes convivam diariamente.

A ideia é num mesmo espaço reunir altos executivos e jovens estudantes, num caldeirão de cultura e troca de experiências que acelere conexões e aprendizado.

A veia empreendedora, que, inclusive, é um dos caminhos eletivos da graduação, foi inspirada em algumas das mais inovadoras instituições do mundo.

Da Babson College, nos Estados Unidos, traz um currículo empreendedor e interdisciplinar, que permite a seus alunos explorar ideias reais de negócios ao longo do curso.

Da dinamarquesa Kaospilot, traz uma cultura de inovação, criatividade e trabalho em equipe, com foco em experiências e trocas constantes.

Uma escola ímpar

O resultado é uma escola de negócios ímpar no Brasil.

A seleção de novos alunos é inspirada nos processos americanos, com ênfase não só no conhecimento técnico, mas também no histórico mais amplo do aluno, valorizando conquistas sociais, culturais e esportivas.

As aulas da graduação em administração da Escola de Negócios Saint Paul serão invertidas — ou seja, os alunos estudam antes, em casa, e usam o tempo de sala de aula para debates e construção conjunta.

O currículo também é único e multidisciplinar. Os conceitos serão desenvolvidos na prática, em projetos que envolvam o uso de múltiplos temas, como finanças e inteligência artificial para a resolução de problemas reais.

Além disso, a escola vai equilibrar as habilidades técnicas, as hard skills, com as habilidades comportamentais, as soft skills, cada vez mais importantes nos negócios — e ainda distantes das escolas.

“As escolas de ensino fundamental e médio há 30 anos tratam de formação socioemocional, de como você se conecta com as pessoas, como resolve conflitos. Mas as faculdades não tratam disso, elas não se abriram para as soft skills, não desenvolvem pensamento crítico e criatividade de forma estruturada”, diz José Cláudio Securato, CEO e fundador da Saint Paul.

BTG Pactual: conexão com grandes empresas, como o grupo controlador da EXAME, é um dos diferenciais do novo curso de administração (BTG Pactual /Divulgação)

Ele explica que conhece essas lacunas a fundo porque os profissionais, já formados, depois vão buscar esse aprendizado nas pós-graduações oferecidas pela EXAME e pela Saint Paul, que também é contratada há décadas pelas maiores empresas do país para criar programas sob medida para ensinar esses conceitos a seus executivos.

“Conhecemos como ninguém os gaps nos currículos das principais escolas de negócios do Brasil”, diz Adriano Mussa, reitor da Saint Paul. “E vimos que havia a oportunidade de preparar profissionais mais capacitados para os desafios do futuro desde a largada de suas carreiras.”

Os professores que darão aula aos alunos da graduação são os mesmos que hoje preparam os maiores executivos do Brasil — e também do mundo. A nova escola de negócios nasce com uma conexão global única entre as faculdades brasileiras.

Assim como nas pós-graduações da Saint Paul, os alunos de graduação também vão estudar com professores internacionais que virão a São Paulo para ministrar disciplinas.

Já estão confirmadas para a graduação Bianca Schmitz, da ESMT, de Berlim, e Alice Sidhu, da Monash University, de Melbourne, na Austrália. Módulos internacionais de algumas das maiores faculdades do planeta, como Columbia, nos Estados Unidos, e Bocconi, na Itália, também são parte essencial do novo projeto.

“Estudar fora ficou mais caro e mais difícil nos últimos anos. Mas uma visão internacional continua essencial. Nosso projeto oferece essa conexão global, mas permite aos alunos estarem mais próximos das grandes empresas nacionais, em estágios, estudos de caso e outras experiências essenciais”, diz Camila Securato, Diretora Executiva da graduação em administração da Escola de Negócios Saint Paul. “Essa proximidade acelera a contratação.”

Nos três primeiros anos do currículo da graduação em admistração da Escola de Negócios, todos os alunos cursam disciplinas comuns, incluindo empreendedorismo e finanças. Já no quarto ano, cada estudante poderá escolher uma dessas trilhas oferecidas para se especializar.

Terão, portanto, a oportunidade de desenvolver um projeto real para uma grande empresa, ou de criar de fato sua própria startup. Tudo isso sendo acompanhados por professores especialistas do Brasil e do mundo e e mentorados por executivos e empresarios que estampam as capas da maior publicação de negócios do Brasil.

É uma combinação que, até hoje, não estava ao alcance dos jovens mais curiosos, inquietos e ambiciosos do país. Agora, está.


Os diferenciais

As características que fazem da Escola de Negócios Saint Paul um caso único no mercado brasileiro

  1. Tripla bagagem | A escola reúne a experiência em educação de negócios da Saint Paul, as conexões empresariais do jornalismo da EXAME e a robustez e inovação do BTG Pactual, controlador do projeto
  2. Currículo inovador | A nova escola equilibra disciplinas mais tradicionais de negócios com habilidades relacionais: soft skills, professional skills, personal skills, essenciais para a vida profissional

  3. Diversidade de alunos | O processo de seleção não vai avaliar apenas conhecimento técnico, mas também o histórico mais amplo dos alunos, com valorização de conquistas sociais, culturais e esportivas. A ideia é ter alunos com habilidades técnicas e comportamentais, para estimular o pensamento inovador

  4. Conexões globais | Todos os semestres, professores de algumas das maiores escolas do mundo virão a São Paulo para trazer a visão global dos temas. Os alunos também terão a possibilidade de viajar para módulos internacionais

  5. Proximidade com o mercado | Os alunos vão realizar projetos especiais com estudos de caso inspirados nas capas da EXAME. Além disso, a proximidade com jornalismo e eventos também permitirá trocas intensas com os maiores líderes empresariais do país

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