Revista Exame

Como foi elaborado o ranking das PMEs que mais crescem

Veja como foi elaborada a edição 2016 do ranking das pequenas e médias empresas que mais cresceram no Brasil, uma parceria de EXAME com a consultoria Deloitte


	Crescimento: as melhores empresas conseguem prosperar em meio à crise econômica
 (Thinkstock)

Crescimento: as melhores empresas conseguem prosperar em meio à crise econômica (Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2016 às 16h05.

São Paulo — A revista EXAME publicou, em sua edição de 14 de setembro, uma pesquisa exclusiva que aponta as pequenas e médias empresas que mais cresceram no Brasil nos últimos dois anos. Veja quais foram os critérios usados na elaboração desse ranking.

Para a 11ª edição do ranking de 100 Pequenas e Médias Empresas que mais Crescem no Brasil, a consultoria Deloitte recebeu 250 inscrições de empresas entre os meses de junho e julho de 2016. Dessas, 191 atenderam a todos os critérios da pesquisa e 100 foram classificadas para o ranking de companhias que mais crescem. 

O principal critério usado pela consultoria para alocar as 100 empresas que mais cresceram foi a evolução anual de suas receitas líquidas de 2013 a 2015, enviadas por Demonstrações de Resultados (DREs), em ordem decrescente. 

São consideradas as normas contábeis reconhecidas nas práticas de mercado adotadas no Brasil, que se sobrepõem a qualquer norma associada à especificidade dos setores econômicos dos quais as empresas fazem parte ou de perfis de atividade empresarial. 

As empresas também foram questionadas sobre temas de gestão, governança corporativa, capital humano, empreendedorismo, inovação e finanças, entre outros. Ao encaminharem as informações à Deloitte, os participantes da pesquisa assumiram que as informações são verídicas.

Para se qualificar e concorrer ao ranking das 100 que mais crescem, as empresas tinham que atender a alguns critérios, como: 

  • Estar em fase operacional, no Brasil, há mais de cinco anos (para a pesquisa de 2016, ao menos, desde 01/01/2011) 
     
  • Possuir receita líquida entre 5 milhões de reais e 450 milhões de reais em 2015 (último ano do triênio avaliado)
     
  • Não estar vinculada (coligada ou controlada) a grupo empresarial com receita líquida igual ou superior a 2 bilhões de reais em 2015, independentemente da origem de seu capital

Além disso, foi vedada a participação de cooperativas, instituições financeiras e organizações sem fins lucrativos e governamentais por não possuírem características diferenciadas de geração e avaliação de receita — o que impediria a comparação com outras empresas. 

Também ficaram fora companhias dos segmentos de auditoria, consultoria e editoras (setores de atuação das organizadoras do estudo), exceto em casos em que a Deloitte e a Editora Abril deliberaram pela sua aceitação.

Acompanhe tudo sobre:Edição 1121Revista EXAME

Mais de Revista Exame

Borgonha 2024: a safra mais desafiadora e inesquecível da década

Maior mercado do Brasil, São Paulo mostra resiliência com alta renda e vislumbra retomada do centro

Entre luxo e baixa renda, classe média perde espaço no mercado imobiliário

A super onda do imóvel popular: como o MCMV vem impulsionando as construtoras de baixa renda