Autoatendimento em unidade do Fleury: melhoria de processos durante a expansão (Germano Lüders/Exame)
Aline Scherer
Publicado em 31 de janeiro de 2019 às 05h16.
Última atualização em 31 de janeiro de 2019 às 16h59.
Nos últimos anos, o grupo paulista de medicina diagnóstica Fleury centrou foco na expansão por meio de aquisições de empresas concorrentes. Desde 2009, foram dez aquisições — a mais recente, do laboratório Lafe, do Rio de Janeiro, em dezembro, acrescentou 32 clínicas ao grupo. Hoje, o Fleury, a segunda maior rede do setor em receita (atrás apenas da Dasa), tem um total de 179 unidades em sete estados e no Distrito Federal, com oito marcas diferentes. Muitas das unidades incorporadas ao longo da década, porém, foram fechadas porque não eram rentáveis. Elas ficavam em áreas de difícil acesso ou em locais de pouca visibilidade. Em alguns casos, essas unidades funcionavam em imóveis cuja estrutura interna não permitia um fluxo rápido de clientes, médicos e enfermeiros.
Em 2016, com o desaquecimento do mercado imobiliário, a direção da empresa percebeu a oportunidade de retomar outro modelo de expansão que havia deixado de lado: a abertura de novas unidades do zero. “Aproveitamos o momento da crise econômica, que deixou muitos imóveis bem localizados disponíveis para a locação por bons preços”, diz André Mioto, diretor de expansão do Grupo Fleury. Em 2017 e 2018, a empresa inaugurou 53 unidades do zero — ante apenas cinco unidades abertas em 2014 e 2015. A rápida expansão só foi possível porque a empresa conseguiu melhorar a comunicação entre as várias áreas envolvidas. Veja como.