Revista Exame

Indicadores setoriais mostram que a economia começou a andar

Entre os 20 setores analisados por MELHORES E MAIORES, 15 ampliaram as vendas em 2017. O destaque em um conjunto de indicadores é do setor farmacêutico

Laboratório da Biosintética: o setor farmacêutico se destacou em vários indicadores (Biosintética/Divulgação)

Laboratório da Biosintética: o setor farmacêutico se destacou em vários indicadores (Biosintética/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2018 às 11h12.

Última atualização em 20 de agosto de 2018 às 20h09.

ano de 2017 foi marcado pela retomada — ainda que abaixo do esperado — da economia depois da pior crise na história recente do país. Essa leve recuperação se refletiu no resultado das empresas. Dos 20 setores analisados por MELHORES E MAIORES, 15  ampliaram as receitas em relação ao ano anterior. O destaque nesse aspecto foi o setor de mineração, que, beneficiado pela alta das cotações do minério de ferro, ampliou as vendas em quase 19% no ano passado. No conjunto dos indicadores, porém, chama a atenção o desempenho do setor farmacêutico, que apresentou bons índices de crescimento nas vendas (7,8%), rentabilidade do patrimônio (18,9%) e margem de vendas (11,4%). Os setores em que as vendas ainda decepcionam são os dependentes das compras das famílias, como bens de consumo (queda de 6,9%) e indústria da construção (recuo de 7,4%).

Os números mostram que muitas empresas usaram os anos difíceis de recessão para aumentar a eficiência — fazer mais com menos. Quase todos os setores tiveram rentabilidade positiva sobre o patrimônio. Indicador de quanto um negócio gera de lucro com o dinheiro investido pelos acionistas, ele mostrou melhora sensível em relação ao ano anterior. O setor com a maior taxa de retorno foi o de serviços (20,1%), o único à frente do farmacêutico (18,9%) nesse quesito. Na outra ponta, o único setor que fechou o ano com um retorno negativo foi o de construção (-3,3%).

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraMelhores e Maiores

Mais de Revista Exame

Borgonha 2024: a safra mais desafiadora e inesquecível da década

Maior mercado do Brasil, São Paulo mostra resiliência com alta renda e vislumbra retomada do centro

Entre luxo e baixa renda, classe média perde espaço no mercado imobiliário

A super onda do imóvel popular: como o MCMV vem impulsionando as construtoras de baixa renda