Depois de uma quebra de safra de mais de 30% na colheita da uva em 2024 e das perdas e dos impactos gerados em razão dos deslizamentos e das enchentes, o setor vitivinícola no Rio Grande do Sul está entusiasmado com a vindima 2025. O clima, a partir de julho do ano passado, foi muito favorável para que a videira conseguisse repousar, brotar e ter um desenvolvimento satisfatório, colaborando para a obtenção de uvas que estão apresentando uma qualidade surpreendente, proporcionando colheitas sensacionais.
O trabalho de milhares de famílias segue até março, mas as castas precoces, especialmente as brancas e tintas viníferas utilizadas na elaboração de espumantes e vinhos brancos, apresentaram ótima qualidade e sanidade, com equilibrada relação de açúcar e acidez, aspecto fundamental na produção de espumantes, na qual o Brasil tem se destacado cada vez mais mundialmente pela excelência técnica.
Neste primeiro mês de vindima, a categoria das uvas americanas, também muito importante na elaboração do suco de uva, também se destacou, criando um clima de comemoração entre os agricultores.
Na Nova Aliança Vinícola Cooperativa, em Flores da Cunha, na Serra Gaúcha, nossa estrutura durante a safra reúne diretamente mais de 1.500 pessoas em 20 municípios do Rio Grande do Sul, numa megaoperação que estima colher 40 milhões de quilos de uvas. São mais de 600 famílias de cooperados que acordam todos os dias antes de o sol raiar para colher muito mais do que uvas, mas a esperança de um ano promissor. Isso sem contar nossos vinhedos próprios em Santana do Livramento, na Campanha Gaúcha. Mais de 5.000 pessoas, entre cooperados e colaboradores, dependem desse movimento regido pela uva, que é afetada diretamente pelas condições meteorológicas.
O ano de 2024 foi desafiador, mas também de resiliência e superação. Celebrar a vindima 2025 com essa qualidade excepcional é tudo de que o setor vitivinícola precisa. Para o consumidor, o lado positivo é que nos próximos meses chegam ao mercado rótulos brasileiros excepcionais. Cada família cooperada tem na vindima a realização de seus sonhos que se concretiza por meio do trabalho. Agora é torcer para que o clima siga fazendo a sua parte até o final desta grande colheita.
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Rafa Costa e Silva: depois de passagem por restaurantes europeus premiados, está no comando do Lasai, o primeiro colocado neste ranking da Casual Exame.
(Rafa Costa e Silva: depois de passagem por restaurantes europeus premiados, está no comando do Lasai, o primeiro colocado neste ranking da Casual Exame.)
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Os chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, do Origem: pesquisa sobre o povo brasileiro para desenvolver o cardápio
(2º lugar - Origem (Salvador). Os chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, do Origem: pesquisa sobre o povo brasileiro para desenvolver o cardápio.)
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Prato da Casa do Porco, em São Paulo: apesar do cardápio com base em carne suína, existe a opção de menu vegetariano
(3º lugar - A Casa do Porco (SP). Prato da Casa do Porco, em São Paulo: apesar do cardápio com base em carne suína, existe a opção de menu vegetariano)
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Experiência no Oteque: apenas para 30 pessoas por vez
(Experiência no Oteque: apenas para 30 pessoas por vez)
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(5º lugar - Maní (SP). Além dos pratos à la carte, o restaurante tem o superautoral menu degustação (680 reais, sem harmonização) e o menu de três cursos, servido também no jantar por 280 reais, com entrada, prato principal e uma sobremesa, além de um belisquete.)
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6/10
Prato do Nelita: trajetória de sucesso em apenas três anos
(6º lugar - Nelita (SP). A degustação (590 reais), de 11 etapas, é servida apenas no balcão, no jantar, de terça-feira a sábado, e todos os pratos da sequência podem ser pedidos à la carte.)
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7/10
Os chefs Kafe e Dante BassI, ela alemã, ele baiano: trabalho em parceria no D.O.M antes de abrirem o próprio restaurante
(7º lugar - Manga (Salvador). Os chefs Kafe e Dante BassI, ela alemã, ele baiano: trabalho em parceria no D.O.M antes de abrirem o próprio restaurante.)
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Luis Filipe Souza, do Evvai: uma estrela pelo Guia Michelin
(8º lugar - Evvai (SP). A sequência de 11 tempos do menu degustação (799 reais, sem harmonização) propõe uma viagem sensorial pelas texturas e contrastes em pratos como a salada de abóbora, o linguini de pupunha e lula “alle vôngole”, que revisita a clássica pasta fredda italiana, e no macio sorvete de cogumelos de Santa Catarina servido com caldo aveludado e quente de galinha d’Angola.)
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9/10
Prato do Fame Osteria: speakeasy à la italiana
(9º lugar - Fame Osteria (SP). O chef Marco Renzetti serve apenas menu degustação de 11 etapas (640 reais), que muda diariamente, com poucas repetições.)
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10/10
Manu Buffara, do Manu: primeiro restaurante do Brasil comandado por uma mulher a servir apenas menu degustação
(10º lugar - Manu (Curitiba). Desde 2011 Manu Buffara comanda o Manu, em Curitiba, o primeiro restaurante do Brasil comandado por uma chef mulher a servir apenas menu degustação — custa 720 reais, sem harmonização.)