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Fundos entraram com apenas uma ficha na BRF — e perderam

Depois de ótimos retornos no início da década no Brasil, os fundos de private equity passam por uma safra de provações. A BRF é a cereja do bolo

Bolsa de Nova York:  
a maior queda em pontos da história (Michael Nagle/Bloomberg//Getty Images)

Bolsa de Nova York: a maior queda em pontos da história (Michael Nagle/Bloomberg//Getty Images)

LA

Lucas Amorim

Publicado em 15 de março de 2018 às 05h59.

Última atualização em 15 de março de 2018 às 11h12.

A tomada de poder na BRF pela Tarpon e pela Península, de Abilio Diniz, é uma das mais ambiciosas — e destrutivas — investidas de fundos de private equity em empresas brasileiras. Os preceitos do setor foram seguidos à risca: escolher uma empresa promissora mas meio paradona, aumentar sua dívida para turbinar o crescimento e tentar ganhar muito dinheiro com a valorização. Como se vê, nem sempre dá certo. “O caso só reforça quanto é difícil sair da Faria Lima para tocar uma empresa”, diz o gestor de um grande fundo de investimento.

Os fundos de private equity passam por uma fase de provações em todo o planeta, apesar de seu poderio crescente. Eles têm cerca de 2,5 trilhões de dólares sob gestão e, em 2016, no último dado disponível, levantaram 347 bilhões de dólares. Por baixo dos números, os fundos vêm sendo criticados por estratégias, digamos, excessivamente agressivas — e pouco eficientes. O americano Bill Ackman, espécie de macho alfa entre os investidores ativistas, perdeu 4 bilhões de dólares em sua investida na farmacêutica Valeant depois de sua estraté

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