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Com cara de Chanel: DeBella aposta em experiência glamourosa para clientes

Para a proprietária da butique paulistana, fidelizar o cliente passa pela sensação de exclusividade

Janaina Degani, da butique DeBella Modas: videogames na loja para maridos entediados  (Leandro Fonseca/Exame)

Janaina Degani, da butique DeBella Modas: videogames na loja para maridos entediados (Leandro Fonseca/Exame)

Para Janaina Degani, proprietária da DeBella Modas, uma butique paulistana feminina aberta na internet há dois anos, fidelizar o cliente passa pela sensação de exclusividade. Para isso, a butique tem uma porção de táticas. Em compras online, cada compradora recebe uma embalagem personalizada. O pacote tem mensagens motivacionais e um bocado de mimos como brincos, espelhos, lixas de unhas, cílios postiços, canetas e agendas com o logo da marca. “É incrível o retorno do esforço”, diz. Um ano depois de estrear online, a DeBella Modas abriu a primeira loja física, na zona sul de São Paulo. 

O desafio foi manter a experiência petit comité no ambiente físico — por um lado, um desejo das clientes, por outro, uma demanda em virtude dos tempos de pandemia. A resposta veio com a escolha de um ponto comercial num prédio bem recuado da rua — um ambiente “com cara de Chanel”, nas palavras de Degani. Por lá, a aposta está em espaços feitos para chamar a atenção em fotos no Instagram das clientes, que também têm confortos como café, espumante e uma área de videogames para maridos potencialmente entediados. “A cliente precisa se sentir exclusiva na loja e na experiência digital também”, afirma. O esforço já rendeu à marca 250.000 seguidores nas redes sociais. Hoje com duas lojas, a DeBella faturou 6 milhões de reais em 2021, seis vezes a receita do ano anterior.  

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