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Mocktails, cervejas e vinho sem álcool: a nova tendência que chegou para ficar

O consumo de bebidas sem álcool cresce no mundo todo, inclusive no Brasil, puxado principalmente por jovens da geração Z

Corona vira aposta da Ambev e faz sucesso em São Paulo. (Ambev/Divulgação)

Corona vira aposta da Ambev e faz sucesso em São Paulo. (Ambev/Divulgação)

Gilson Garrett Jr.
Gilson Garrett Jr.

Repórter de Lifestyle

Publicado em 19 de dezembro de 2024 às 06h00.

Ao entrar no Time Out Market de Montreal, na icônica Rue Sainte Catherine, no Canadá, é impossível não notar o bar central, sempre movimentado, com uma fila considerável. O que chama a atenção nesse espaço é que ele representa uma tendência crescente global: um cardápio com mocktails (drinques sem álcool), smoothies e sodas, tudo sem álcool.

Esse bar, que serve somente bebidas álcool free, é apenas um exemplo de um mercado em expansão, com crescimento anual projetado de 6% até 2027 nos dez principais mercados globais, incluindo o Brasil, de acordo com a IWSR.

“Consumidores da geração Z e millennials, em particular, estão mais dispostos a experimentar novas alternativas sem álcool”, afirma Susie Goldspink, chefe de insights sobre produtos sem álcool da IWSR. Além da mudança geracional, há um público crescente que evita o álcool por motivos médicos ou religiosos, como os evangélicos, que representam quase 30% da população brasileira, ou em países islâmicos.

Esse movimento já se reflete no mercado brasileiro. A vinícola gaúcha Aurora, por exemplo, comercializou 420.000 litros de bebidas zero álcool de janeiro a setembro deste ano, um aumento de 117% em relação a 2023. Um levantamento do Euromonitor International revela que, em 2023, o Brasil produziu 480 milhões de litros de cerveja sem álcool, três vezes mais que em 2019.

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