Revista Exame

Ajuda para a mulher ter condições de conciliar carreira e maternidade

A Algar Telecom flexibiliza o horário de trabalho e oferece a opção de home office às funcionárias que retornam da licença-maternidade

Jean Borges, presidente da Algar Telecom: ações para promover a igualdade de gênero no ambiente de trabalho  (Leandro Fonseca/Exame)

Jean Borges, presidente da Algar Telecom: ações para promover a igualdade de gênero no ambiente de trabalho (Leandro Fonseca/Exame)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2019 às 05h00.

Última atualização em 7 de novembro de 2019 às 10h22.

Com projetos de sustentabilidade em diferentes áreas, a Algar Telecom, braço de telecomunicações do Grupo Algar, com sede em Uberlândia, Minas Gerais, adotou ações para valorizar o trabalho da mulher e promover a igualdade de gênero. Batizado de Gente Servindo Gente, o programa tem o objetivo de ajudar as funcionárias na difícil tarefa de conciliar carreira e maternidade.

Depois do retorno da licença-maternidade, elas podem optar pelo trabalho em meio período em casa até que o filho complete 1 ano de idade. “O desafio está em buscarmos caminhos para promover a igualdade de gênero”, afirma Jean -Borges, presidente da Algar Telecom. Para ele, essa é uma medida que exige urgência, uma vez que há pesquisas que mostram o preconceito com grávidas no ambiente corporativo: “Alguns dados indicam que metade das mulheres acaba deixando de lado algumas metas e ambições após a maternidade”.

O Gente Servindo Gente é uma das ações que integram um programa mais amplo, o Talento Flex, que busca promover a qualidade de vida e incentivar a relação de confiança e a liberdade com responsabilidade. Para as mães que precisem ou queiram levar os filhos à empresa, foi criado um espaço adequado à amamentação ou à extração e ao armazenamento do leite materno. “Sabemos da importância dessas ações e como elas influenciam outras pessoas em nossas cadeias de relacionamentos”, diz Borges.

A Algar Telecom dividiu sua atuação em sustentabilidade de acordo com quatro princípios básicos: redução dos impactos ambientais; comunicação e cultura de sustentabilidade; conformidade das práticas focadas na busca de adequação às leis e certificações; e investimento social nas comunidades por meio do Instituto Algar.

Essa divisão fornece à companhia as diretrizes para avaliar a gestão da sustentabilidade nos assuntos que interessam a seus públicos de relacionamento, ajudando na definição dos temas que devem ter prioridade, conforme sua relevância para os negócios da Algar Telecom.

Em 2018, a companhia investiu 2,2 milhões de reais em projetos sociais do Instituto Algar, com foco em programas educacionais, como o Talentos do Futuro e o Transforma, realizados em parceria com escolas públicas e secretarias da Educação nas regiões onde a companhia atua, em 24 municípios de oito estados.

Além disso, a Algar Telecom investiu 2,4 milhões de reais em iniciativas voltadas para a proteção ambiental — 75% desse valor em projetos de eficiência energética, incluindo a instalação de painéis fotovoltaicos para geração própria de energia.


O PODER TRANSFORMADOR DA DIGITALIZAÇÃO

Ao encurtar distâncias entre pessoas e empresas, a operadora Vivo ajuda a gerar empregos, promove a inclusão e reduz o impacto ambiental da sociedade | Velma Gregório

Vivo, marca comercial da operadora espanhola telefônica no Brasil, acredita que pode gerar valor para a sociedade de duas maneiras. A primeira é resultado do próprio tamanho da companhia, que está presente em 5 000 cidades do país, atendendo cerca de 100 milhões de pessoas. Um estudo encomendado à consultoria PwC estima que, em 2018, a Vivo contribuiu com 1,07% do PIB brasileiro e para a manutenção de 580.000 empregos.

A segunda maneira de gerar valor tem a ver com a natureza do negócio da Vivo, que é conectar pessoas e empresas. “Nós somos um hub digital. Nossas conexões facilitam que as pessoas se aproximem”, diz Renato Gasparetto, vice-presidente de relações institucionais da -Telefônica. “Enxergamos que nosso impacto se dá em vários aspectos da vida, muito além do modo como as pessoas falam umas com as outras.” Ele cita como exemplo os aplicativos de mobilidade, que só existem porque há uma conexão para permitir que uma pessoa entre em contato com o motorista de um carro ou com a empresa gestora de patinetes.

Como o Brasil é um país ainda com muitas deficiências na cobertura de internet, a Vivo considera a inserção de novas comunidades na sociedade digital uma de suas funções sociais mais importantes. E o principal meio de que a empresa dispõe para tornar a digitalização cada vez mais inclusiva é a ampliação da infraestrutura de rede para levar sinal a clientes em todo o país. Em 2018, a Vivo investiu 6,9 bilhões de reais na ampliação de suas redes fixa e móvel.

A prioridade foi a expansão do sinal 4G, que tem maior capacidade de tráfego de dados e mais velocidade. No ano passado, a rede 4G da Vivo chegou a 500 novas cidades, totalizando 3.100 em todo o Brasil. Assim, a companhia passou a atender 88% da população brasileira com o sinal 4G.

Ao reduzir a distância entre as pessoas, a digitalização promovida pela Vivo também reduz o impacto ambiental da sociedade. A companhia calcula que, em 2018, seus produtos e serviços ajudaram a evitar que seus clientes emitissem o equivalente a quase 121.000 toneladas de carbono — uma quantidade quase 20% superior às emissões da Vivo com suas operações, o que significa que a empresa gera um saldo positivo para o meio ambiente.

Para ampliar esse impacto, a Vivo anunciou a compra de Certificados de Energia Renovável, que vão garantir que 100% de seu consumo de energia em 2019 seja de fontes renováveis. A compra desses certificados é uma forma de uma empresa assegurar que a energia consumida seja renovável sem precisar, ela própria, construir ou ter uma usina de energia limpa.

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