Mórris Litvak, criador da Maturi: “As companhias ainda não enxergaram as vantagens de contratar pessoas acima de 50 anos” (Morris Litvak/Divulgação)
Marina Filippe
Publicado em 15 de dezembro de 2022 às 06h00.
O envelhecimento da população e as mudanças nas regras da aposentadoria no Brasil fazem com que cada vez mais as pessoas com 50 anos ou mais busquem posições de trabalho. Percebendo esse cenário, o setor empresarial começa a realizar programas específicos de contratação e retenção de profissionais maduros. A fabricante de bens de consumo Johnson & Johnson, por exemplo, retirou a idade dos currículos para evitar vieses.
Para o próximo ano, o tema vai evoluir. De acordo com um estudo da consultoria Maturi, 57% das organizações pretendem investir em medidas como o recrutamento de profissionais maduros e a preparação da cultura organizacional daqui até 2025.
“Assim como o consumidor, a força de trabalho também está ficando mais madura, e é preciso olhar para a representatividade desse profissional mais velho nas organizações, que traz muitos benefícios. A integração intergeracional gera trocas ricas, aumenta o engajamento, aumenta o repertório comportamental e gera inovação, além de reduzir turnover e absenteísmo”, diz Mórris Litvak, CEO e fundador da Maturi.