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Para esta empresa de R$ 50 milhões, a regra é: nada de imprevistos no casamento

Uma casa de eventos paulista viu a oportunidade de profissionalizar o setor e, de lá para cá, seu faturamento cresceu dez vezes

Roberta Antunes, COO da Welucci:  empresa tem tíquete médio de 150.000 reais por evento (Welucci /Divulgação)

Roberta Antunes, COO da Welucci: empresa tem tíquete médio de 150.000 reais por evento (Welucci /Divulgação)

Laura Pancini
Laura Pancini

Repórter

Publicado em 26 de junho de 2025 às 06h00.

O clássico nunca sai de moda, mas o modo de fazer as coisas pode sempre ser melhorado.

É com esse mote que a empresa de eventos Welucci quer transformar o setor de casamentos, conhecido pelos imprevistos e pela informalidade. Hoje, com oito casas e planos para chegar a 20 espaços até o fim de 2025, a Welucci se destaca por oferecer um modelo de “boleto único”, que centraliza todos os custos da festa em uma única fatura. Assim, um só lugar (e não os noivos ou um assessor) cuida de fornecedores, decoração, gastronomia e serviços audiovisuais, sem custos extras ou surpresas para o cliente.

Qual é a história da Welucci

Quando começou, em 2017, a fundadora Vanessa Figueiredo tocava o negócio praticamente sozinha, com uma estrutura enxuta e foco local. Na época, faturava 5 milhões de reais por ano.

Em 2022, após a aquisição da Welucci por um novo grupo, e com a entrada de Roberta Antunes como COO e Alexandre de Luca como CEO, a empresa passou a investir na profissionalização, escalabilidade e modernização do negócio.

“Fizemos um estudo do mercado e entendemos que era um oceano azul de possibilidades”, explica Antunes. O faturamento saltou para cerca de 50 milhões de reais em 2024, com um tíquete médio de 150.000 reais por evento, atendendo uma clientela exigente. “Não vendemos sonhos, vendemos segurança”, afirma Antunes. Para isso, a empresa acompanha cada evento de ponta a ponta. No fim das contas, o que importa é que tudo saia conforme planejado — sem surpresas, só confiança.


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