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A revolução dos robôs chega aos campos de batalha

Ao realizar cada vez mais tarefas comuns, os robôs apontam para uma revolução nos campos de batalha

SpotMini, da Boston Dynamics: agora ele abre portas com facilidade (Tomohiro Ohsumi/Getty Images)

SpotMini, da Boston Dynamics: agora ele abre portas com facilidade (Tomohiro Ohsumi/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de março de 2018 às 05h00.

Última atualização em 1 de março de 2018 às 05h00.

Com quatro patas, certa semelhança com um cachorro, exceto por um braço mecânico em seu topo, o robô SpotMini, desenvolvido pela empresa de tecnologia Boston Dynamics, ganhou fama no último mês ao aparecer, em vídeo, abrindo uma porta. Só na plataforma YouTube foram 8,5 milhões de visualizações. A máquina calcula a altura e a força necessárias para realizar um movimento preciso na maçaneta. E ainda é capaz de segurar a porta aberta para que outro robô, mais simples, passe em sua frente. Em outro vídeo, divulgado pela empresa, o SpotMini realiza com êxito a mesma tarefa, apesar de um humano tentar detê-lo com um taco usado nas partidas de hóquei sobre gelo. Não demorou muito para que as imagens fossem consideradas — nas redes sociais, é claro — um prenúncio de um futuro dominado pelas máquinas, como no filme O Exterminador do Futuro, estrelado por Arnold Schwarzenegger nos anos 80. Mas, antes de ser sinal de um cenário apocalíptico, o autômato da Boston Dynamics é o símbolo do desenvolvimento de uma nova era de máquinas de guerra. Com o apoio de governos ao redor do mundo, cada vez mais empresas estão aplicando conhecimentos de computação na criação de armas inteligentes e robôs que acompanham soldados.

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