Revista Exame

Da pandemia à Copa do Mundo, EXAME lista 22 ideias para 2022

O ano que vem será de eleições e Copa do Mundo. Será, também, de inflação e juros altos. E poderá marcar o “fim” da pandemia

 (Ilustrações/Getty Images)

(Ilustrações/Getty Images)

LB

Leo Branco

Publicado em 16 de dezembro de 2021 às 05h21.

Última atualização em 2 de janeiro de 2022 às 15h46.

Um dos maiores sucessos de bilheteria no cinema de 1973, Soylent Green é uma ficção distópica sobre o mundo num longínquo ano de 2022. Há muito mais gente do que recursos naturais — só em Nova York são mais de 40 milhões de habitantes. O aquecimento global elevou as temperaturas na metrópole americana a mínimas de 30 graus Celsius. Quase toda a produção de alimentos na Terra ficou inviá­vel pela poluição. Um pote de geleia custa 150 dólares. A falta de comida compromete a existência humana.

Já imaginou ter acesso a todos os materiais gratuitos da EXAME para investimentos, educação e desenvolvimento pessoal? Agora você pode: confira nossa página de conteúdos gratuitos para baixar.

Precursor de outros dramas com uma visão bastante sombria sobre o futuro, como Blade Runner e Mad Max, Soylent Green vislumbrou um 2022 bem diferente do que está por vir. Os recursos naturais ainda estão dando conta de um planeta com 7 bilhões de pessoas. A cidade de Nova York, com 8 milhões de habitantes, segue palco de invernos rigorosos e poucas vezes viveu um ciclo de prosperidade tão grande como nos anos que antecederam a pandemia. Um pote de geleia custa menos de 5 dólares.

Dito isso, um olhar atento a Soylent Green pode ajudar a entender desafios do 2022 real. O planeta terá ainda de lidar com os efeitos da pandemia, um desastre sanitário e ambiental. O aquecimento global, embora diferente da ficção hollywoodiana, é real. Sem uma mudança brusca nas emissões de carbono, o planeta deverá aquecer 3 graus Celsius até 2100. A crise sanitária colocou milhões de pessoas na pobreza e agravou a desigualdade.

A divisão política está acirrada como há muito não se via. Também sobram oportunidades. Nunca houve tanto dinheiro para boas ideias. Negócios como carros por assinatura prometem uso eficiente dos recursos. A responsabilidade social só cresce. A pandemia deve virar uma endemia. A seguir, especialistas em diversos temas ouvidos pela EXAME indicam 22 tendências capazes de impactar o ano.


Veja nossa lista de 22 ideias para 2022

1 - ECONOMIA I As preocupações do novo ano

Desemprego e inflação em alta deixam os brasileiros mais pessimistas para 2022

2 - STARTUPS I A busca pelo próximo Nubank

O investimento em startups do Brasil deve seguir em alta — apesar do Brasil

3 - INVESTIMENTOS I Private equity no varejo

O financial deepening abre espaço para que mais investidores acessem ativos alternativos e ilíquidos

4 - ESG I Chegou a hora de olhar para o “S”

Causas como a justiça climática ou o estresse causado pela pandemia vão ganhar força nas empresas

5 - CARREIRA I A prova de fogo do home office

As empresas adotaram o trabalho remoto, mas seguem com dúvidas sobre o modelo

6 - DELIVERY I Quem entrega mais rápido?

Varejistas deverão ampliar investimentos para tornar o delivery mais eficiente e chegar antes na casa dos consumidores

7 - VEÍCULOS I Quer assinar um carro?

Montadoras como Volks investem numa nova frente de negócios, em que o cliente usa o veículo sem comprá-lo

8 - VAREJO I A era do “figital”, a junção de físico com digital

Mesmo com as vendas pela internet bombando, magazines apostam na presença em ruas e shoppings, tudo para esbarrar em mais clientes

9 - ELEIÇÕES FRANCESAS I O avanço da extrema-direita

Macron deve ser reeleito à Presidência em abril, mas o crescente apoio da população à pauta ultraconservadora tem chocado os franceses e a Europa

10 - ESPORTE I A mais rica das Copas do Mundo

O Mundial do Catar, em novembro, terá um orçamento 14 vezes maior do que a Copa da Rússia

11 - SAÚDE I A covid como uma “gripe”

O próximo momento da covid-19 é se tornar endêmica. Nessa fase, a sociedade se adapta ao convívio com a doença

12 - MODA I Para comer ou para vestir?

Cogumelos, cacto e até banana já são alternativas ao couro animal na confecção de roupas — e novos materiais vêm aí

13 - VIAGEM I Chegou a vez de voar

O setor de turismo está em preparação para um retorno fortalecido no próximo ano. E não faltam motivos para a empolgação

14 - ESTADOS UNIDOS I O duplo desafio de Joe Biden

Presidente americano enfrenta crises com China e Rússia em meio a inflação recorde

15 - SUSTENTABILIDADE I ESG no portfólio do investidor

A criação de normas para medir o impacto ESG de empresas vai acelerar o crescimento dessa indústria

16 - TECNOLOGIA I O metaverso vai se tornar realidade

O ambiente digital que simula o mundo real já atrai grandes empresas

17 - EUROPA I A Alemanha pós-Merkel

Novo chanceler, Olaf Scholz marca o retorno da esquerda ao poder na Alemanha em meio à nova onda de covid-19

18 - FINANÇAS I Investimento com olho na inflação

Ativos de risco devem perder fôlego com a alta dos preços e das taxas de juro no mundo desenvolvido

19 - ENTRETENIMENTO I Netflix, a loja

A maior plataforma de streaming do mundo não se limita mais a filmes e séries. Novos produtos e serviços entram em cena

20 - CIDADES I Por uma nova mobilidade

A pandemia mostrou que os meios de transporte precisam estar mais integrados para atender diferentes estilos de vida

21 - TECNOLOGIA I Novos passos na corrida espacial

A animada disputa entre Musk, Bezos e Branson para dominar o espaço deve se intensificar nos próximos meses e anos

22 - EDUCAÇÃO I Ensino no ritmo de cada aluno

Para o educador Sal Khan, a pandemia acelerou o uso de tecnologia em até dez anos. Mas há desafios de integração

Acompanhe tudo sobre:comida-e-bebidaEXAME-no-InstagramSustentabilidade

Mais de Revista Exame

Borgonha 2024: a safra mais desafiadora e inesquecível da década

Maior mercado do Brasil, São Paulo mostra resiliência com alta renda e vislumbra retomada do centro

Entre luxo e baixa renda, classe média perde espaço no mercado imobiliário

A super onda do imóvel popular: como o MCMV vem impulsionando as construtoras de baixa renda