Rafael Caetano, da Porto Seguro: o modus operandi nas redes está em plena criação (Germano Lüders/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 15 de março de 2011 às 17h16.
Em meados de abril, a cortina de fumaça causada pela erupção de um vulcão na Islândia interrompeu o tráfego aéreo na Europa e gerou um caos nos transportes com perdas comparáveis às do atentado de 11 de setembro de 2001. Preocupados com o cancelamento de voos, milhares de passageiros congestionaram as centrais telefônicas das companhias aéreas à caça de informações. Em meio à confusão, a maioria das empresas se limitou a atender como pôde os passageiros, mas algumas foram além e divulgaram em tempo real informações sobre os voos. Nesses casos, o canal de comunicação preferido foi o Twitter, rede social que virou febre na internet. Uma das companhias que adotaram esse caminho foi a operação brasileira da Lufthansa. Durante os primeiros três dias após o desastre, seu perfil no Twitter foi atualizado quase 15 vezes com informações - curtas e diretas, já que a rede funciona com mensagens de até 140 caracteres - para seus 1 800 seguidores no país. "Hoje, essa é a maneira mais rápida de falar com milhares de pessoas de uma só vez", diz Flavio Amâncio, gerente de relacionamento online da Lufthansa no Brasil.