Há 18 anos, quando foi chamado para fazer uma entrevista para seu primeiro emprego, Lucas Steinmetz conta que não tinha uma roupa adequada para a ocasião. O jovem, que morava no campo e cuidava de uma pequena propriedade da família, teve de pedir uma roupa emprestada a um amigo para tentar causar uma boa impressão no processo seletivo. “Eu recebi uma ligação da companhia para estar em Brasília no dia seguinte. Não tive muito tempo para me preparar, eu precisava viajar mais de 200 quilômetros da cidade onde eu estava. Meus amigos me emprestaram uma roupa um pouco mais social, mais apresentável para eu fazer a entrevista de emprego.”
Steinmetz saiu de madrugada de ônibus a caminho do Distrito Federal, onde ficava a unidade da JBS. “Eu não conhecia Brasília. Tudo era novo. Eu fui me informando até chegar ao local. Na JBS, meu futuro gestor me recebeu muito bem, conversamos e percebi que já havia uma conexão. Depois de duas semanas, eu estava empregado.”
Ele ainda não sabia, mas iniciava ali sua trajetória de ascensão profissional. Da vaga inicial de assistente-geral ao atual cargo de gerente-geral da Unidade de Amparo (SP), foram 16 anos de aprendizado, treinamentos e passagens por diferentes cidades e áreas da companhia. “Existem muitas oportunidades para quem quer crescer e se desenvolver. A JBS apoia e ajuda as pessoas a realizarem seus sonhos”, afirma.
A oportunidade que Steinmetz encontrou de construir uma carreira dentro da JBS está entre os principais atrativos de talentos para a empresa, que se consolidou como a maior empregadora do Brasil, com 152 mil colaboradores diretos trabalhando em todo o país.
Conquistar esse posto é uma consequência de ter bons processos e serviços, segundo Fernando Meller, diretor-executivo de Gente e Gestão da JBS. “Sermos os melhores naquilo que nos propusemos a fazer é parte fundamental da nossa cultura e está escrito na nossa missão, que também inclui investir no desenvolvimento profissional das pessoas e proporcionar a elas um futuro melhor”, afirma.
Trata-se de um ciclo virtuoso: a construção dessa cultura fez com que, nos últimos 70 anos, a JBS se tornasse uma das maiores empresas de alimentos do mundo, consequentemente, precisando de mais colaboradores. “Investir nesses profissionais, para que sustentem essa cultura, é a garantia de continuarmos crescendo. No ano passado, geramos 10 mil novas vagas e tivemos a oportunidade de promover 26 mil pessoas. Em 2024 estamos prevendo promover 40 mil pessoas”, afirma Meller.
A manutenção desse ciclo já começa no momento da contratação, atraindo colaboradores que tenham os mesmos valores da empresa, completa Gilberto Xandó, CEO da JBS Brasil. “Nos últimos dez anos, principalmente, fortalecemos muito a nossa cultura. E isso faz com que as pessoas tenham atitude de dono, sejam humildes e disciplinadas. Temos as pessoas certas dentro da Companhia”, afirma.
Empresa educadora
Além de atrair funcionários que compartilhem os mesmos valores da empresa, a JBS também investe na formação de futuros profissionais, por meio do Instituto J&F, um centro de educação para os negócios.
Trata-se de uma organização cuja missão é transformar negócios em Empresas Educadoras, aquelas que têm a educação no centro de sua estratégia de crescimento. E faz isso através de um sistema de ensino que une teoria e prática, integrada às empresas do grupo J&F (holding que controla a JBS), com a participação das famílias dos estudantes e de suas comunidades.
O instituto atua em quatro frentes: educação básica e profissional técnica, com ensino a partir do 6º ano do Fundamental até a 3ª série do Médio, em que todos os alunos têm bolsa de estudos integral; formação continuada aos colaboradores; apoio às escolas públicas; e a recém-inaugurada Faculdade J&F.
O ensino básico e técnico é dividido nas seguintes modalidades: Germinare Business, voltada para a formação de jovens em administração de empresas; Germinare Tech, para o ensino de desenvolvimento de sistemas e análise de dados; e Germinare Vet, que forma profissionais para a liderança em produção. Existe ainda a Germinare Família, que atua na orientação e formação dos familiares e responsáveis pelos alunos.
Após 15 anos de existência, 84% dos formados no Instituto estão trabalhando com carteira assinada, enquanto a renda per capita de suas famílias cresceu 81% ao final da trajetória. São frutos do trabalho de uma Empresa Educadora, modelo que faz parte da essência da JBS.
Vivência no exterior
Com apoio do Instituto J&F para o aprendizado de idiomas, a JBS também capacita colaboradores interessados em trabalhar em unidades nos Estados Unidos, Argentina, Austrália, Canadá e Reino Unido. Por meio do programa JBS Sem Fronteiras, se abre uma chance de internacionalizar a carreira, mudando de função ou estendendo seus conhecimentos para outro país.
O JBS Sem Fronteiras foi criado em 2015, voltado especialmente para a promoção do intercâmbio profissional de operadores da Friboi e da Seara para a cidade de Brooks, em Alberta, no Canadá. O projeto cresceu, e hoje em dia há vagas para todos os níveis hierárquicos e departamentos, incluindo administrativo, comercial e de gestão, em diversos países.
Em janeiro do ano passado, Gabriel Antunes Oliveira Lima, de 27 anos, colaborador da JBS de Dourados (MS), embarcou para trabalhar em Rockhampton, no estado de Queensland, na Austrália. Ele foi aprovado no maior processo seletivo que o programa já abriu, com mais de 1.500 vagas para o país da Oceania.
“Trabalhar na Austrália é uma grande realização na minha vida e, graças às possibilidades ofertadas pela Companhia, e da minha parte, pelo meu esforço e disciplina nos estudos, esse sonho se tornou realidade”, conta.
Realizar sonhos e transformar vidas fazem parte do que a JBS entende como um bom ambiente de trabalho, segundo Meller. “Queremos que nossos colaboradores enxerguem a empresa não só como uma atividade geradora do seu salário, mas como um bom lugar para trabalhar. Temos a responsabilidade de cuidar bem dessas pessoas”, afirma.
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Outra responsabilidade de ser a maior empregadora do Brasil diz respeito ao impacto gerado pelas operações da empresa nos 140 municípios em que a JBS está presente. “Toda vez que investimos nessas fábricas, percebemos a transformação do município, que cresce, fazendo com que surjam novas demandas de moradia, educação etc.”, afirma Meller.
A relevância da JBS para a economia nacional foi quantificada pela primeira vez no ano passado. Um levantamento produzido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) via Núcleo de Economia Regional e Urbana da Universidade de São Paulo (Nereus) mostrou que a empresa e as redes produtivas ligadas a ela no Brasil movimentam o equivalente a 2,10% do Produto Interno Bruto (PIB) e contribuem para a geração de 2,73% dos empregos do país.
“O impacto das atividades da JBS cria, de forma direta e indireta, 2,9 milhões de empregos”, afirma Meller.
O diretor-executivo de Gente e Gestão da JBS conta que essa conquista se deve aos investimentos na ampliação das fábricas já existentes, na construção de novas e na modernização das operações. “Isso tudo gera a necessidade de contratar mais pessoas, fazendo com que o Brasil inteiro cresça”, conclui.
Há mais de 20 anos na JBS, Fernandes traz em sua trajetória uma verdadeira história de superação e dedicação. Iniciou sua carreira como auxiliar de carga em uma empresa comprada pela multinacional e, graças a uma oportunidade interna, hoje ocupa a posição de coordenador financeiro da JBS. Ao longo de mais da metade de sua vida, diz Fernandes, os valores da JBS não só influenciaram sua carreira, como ajudam a moldar quem ele é.
Como analista pleno de P&D na Friboi, Ana Paula da Silva atua no CETEC, centro pioneiro em estudos de carne da JBS. Com formação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, seu trabalho é impulsionar o desenvolvimento de novos produtos e aperfeiçoar as análises tecnológicas, contribuindo para reforçar a posição da empresa como líder global no setor. “Sinto que meu trabalho é reconhecido pelas lideranças, e isso me motiva a querer fazer carreira aqui dentro.”
Gerente de RH na JBS, Cristiane Matuck tem uma missão e tanto: cuidar das pessoas que se dedicam diariamente e fazem, da companhia, a maior marca empregadora do país. “Tenho muito orgulho em fazer parte do time de liderança da JBS, empresa que me permite aprender, ensinar e trocar.”
A história de Rafael Tashiro com a empresa teve início quando ele tinha 10 anos. Ele foi aluno do antigo Germinare, hoje conhecido como Instituto J&F, um centro de educação para negócios, que apoia empresas educadoras. Agora, atuando como analista de sistemas sênior na Swift, Tashiro se destaca pela sua paixão em contribuir para um ambiente que valoriza a educação e o crescimento mútuo. “Além da base acadêmica, o Instituto desenvolveu em mim os valores da empresa e o desejo de crescer profissionalmente.”
Com mais de 22 anos de experiência na JBS, Fernanda Roman valoriza estar em um ambiente que promove a liberdade, permitindo a ela liderar com criatividade e estratégia. “Eu sou responsável por uma divisão comercial que demanda muita autonomia. E eles me dão esse espaço e essa confiança.”
A haitiana Ernage Desir trabalha na Seara, Unidade de Osasco, desde 2018. Como operadora de produção, ela encontrou no Brasil um novo começo. Chegou em 2016, buscando uma vida melhor, e hoje vive com o namorado e seus dois filhos, recém-chegados do Haiti. No trabalho, ela se sente acolhida e valoriza o ambiente amistoso e a tranquilidade do país que agora chama de lar.
Suze Enoise chegou ao Brasil do Haiti em 2018 com seus filhos para encontrar com o marido que já morava aqui. Desde então, ela e seu esposo trabalham na Seara, Unidade de Osasco. Apesar de inicialmente não falar português, recebeu suporte da empresa e dos colegas, o que lhe permitiu progredir tanto na língua quanto profissionalmente. Com o trabalho na empresa, construiu uma casa e sustenta hoje a família. A ajuda se estende aos pais, que ficaram no Haiti.
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