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YouTube entra na briga pela transmição do Oscar — e negociação pode 'revolucionar' as novas edições

Estratégia da plataforma do Google faz parte de um movimento no setor de streaming para atrair novos assinantes e aumentar a receita publicitária

Oscar: YouTube pretende transmitir a cerimônia da principal premiação de Hollywood (STEFANI REYNOLDS/AFP/Getty Images)

Oscar: YouTube pretende transmitir a cerimônia da principal premiação de Hollywood (STEFANI REYNOLDS/AFP/Getty Images)

Mateus Omena
Mateus Omena

Repórter

Publicado em 19 de agosto de 2025 às 19h17.

Última atualização em 19 de agosto de 2025 às 19h18.

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O YouTube se prepara para entrar na disputa pela transmissão do Oscar. Embora a cerimônia de premiação já seja exibida pelo canal norte-americano ABC há anos, não é surpresa que outras empresas de mídia estejam tentando garantir os direitos do evento.

De acordo com duas fontes não reveladas pela Bloomberg, a plataforma já solicitou a compra dos direitos de transmissão da cerimônia.

A tática da empresa de vídeos do Google acompanha o recente movimento de outras plataformas de streaming, como Netflix e Prime Video, que têm ampliado suas ofertas, incluindo mais transmissões ao vivo para atrair novos assinantes e aumentar a receita publicitária.

O YouTube, assim como outras plataformas, tem demonstrado crescente interesse em hospedar eventos ao vivo, especialmente por meio do YouTube TV, que já inclui o NFL Sunday Ticket. Recentemente, a plataforma também atraiu um número recorde de espectadores ao vivo com a participação de Taylor Swift no podcast New Heights, apresentado por Travis e Jason Kelceum pico de 1,3 milhão de espectadores simultâneos durante a transmissão.

Como ficará a transmissão do Oscar 2026?

O Oscar continuará sendo transmitido pela ABC até 2028, de acordo o acordo atual entre a emissora e a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Um novo contrato cobriria os direitos de transmissão do evento a partir de 2029.

As negociações sobre o Oscar começaram no início deste ano, quando o período de exclusividade da Academia com a ABC, que já durava bastante tempo, chegou ao fim. A organização estava disposta a explorar novas opções, oferecendo os direitos a outras redes e plataformas.

Segundo informações do Deadline, o principal motivo para o fim da negociação exclusiva foi o aumento das taxas de licenciamento que a Academia queria cobrar, o que levou ambas as partes a não chegarem a um novo acordo.

No ano passado, Bill Kramer, CEO da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, elogiou a parceria com a Disney-ABC, mas expressou confiança de que o próximo acordo para a transmissão do Oscar seria ainda mais lucrativo, independentemente de quem adquirisse os direitos.

A inclusão do YouTube na disputa pode transformar um evento que tem visto queda na audiência ao longo dos anos, ao mesmo tempo que poderia abrir o Oscar para uma nova e gigantesca base de espectadores, já que o YouTube é a plataforma de vídeo mais popular do mundo.

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