Titanic: veja a resolução da teoria da porta de uma vez por todas (20th Century/ Disney/Divulgação)
O enredo do filme Titanic, a terceira maior bilheteria do mundo, é mais do que reconhecido: a história de amor entre Rose (Kate Winslet) e Jack (Leonardo DiCaprio) ficou eternizada no trabalho de James Cameron. E poderia ter sido ainda mais bonita — se não fosse, bem, pelo tamanho da porta.
Na trama, ao final do filme, Rose se salva do naufrágio por flutuar em cima de uma porta, enquanto seu amado Jack opta por ficar somente apoiado nela, com o corpo dentro do mar. Dada a temperatura da água do Círculo Polar Ártico do Norte, Jack não resiste e acaba morrendo. Um dos maiores questionamentos do público é justamente se os dois personagens não poderiam ter se salvado, posto que ambos cabiam em cima da porta.
E apesar de passar mais de 20 anos negando essa possibilidade, a menos de seis dias do relançamento do filme em seu aniversário de 25 anos, Cameron finalmente admitiu a verdade: Jack e Rose poderiam ter tido um final feliz.
"Talvez Jack sobrevivesse, mas há muitas variáveis. Eu acho que é aquele processo de pensamento de 'eu não vou fazer uma coisa a coloca em risco'. E isso é 100% o personagem", disse Cameron em vídeo.
Para averiguar se essa possibilidade era verídica, o cineasta fez recentemente um teste com uma equipe de pesquisadores e dois dublês em uma piscina. Reconstruindo o cenário, os dublês conseguiram se equilibrar na porta. Mas não foi possível averiguar se ambos sobreviveriam.
Em alguns dos testes, ambos ficaram em cima da porta, mas os pés continuaram submersos — o que os levaria à morte. Em outros, seria possível usar o salva-vidas para manter a temperatura corporal e, talvez, o casal pudesse ter sobrevivido.
Isso leva ao fim das teorias sobre a suposta sobrevivência do personagem de DiCaprio.
A partir do dia 9 de fevereiro, todas as salas de cinema terão sessões remasterizadas do filme. A novidade é que o filme será lançado em 3D HDR, uma nova versão com alta taxa de quadros por segundo.