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The Last of Us: com morte inesperada, segundo episódio guia o tom da série

"Infected", segundo episódio da série, foi ao ar neste domingo, 22

The Last of Us: segundo capítulo foi ao ar neste domingo (The Last of Us/ HBO/Divulgação)

The Last of Us: segundo capítulo foi ao ar neste domingo (The Last of Us/ HBO/Divulgação)

The Last of Us está mais popular a cada episódio. Se na estreia os servidores da HBO Max não suportaram a quantidade de acessos, neste domingo, 22, os fãs assistiram ao segundo capítulo, "Infected", com ainda mais dificuldade.

LEIA A CRÍTICA DE TODOS OS EPISÓDIOS DA SÉRIE: The Last of Us: o que esperar da série mais aguardada da HBO em 2023?

Com um enredo mais agitado fora das paredes da Fedra — espaço no qual uma nova federação autoritária controla os sobreviventes —, onde estavam antes Tess (Anna Torv) e Joel (Pedro Pascal), a série finalmente toma um rumo mais autêntico: mostra o novo mundo 20 anos após os primeiros infectados, seus verdadeiros perigos. E se permite adaptar algumas passagens do jogo com certas diferenças.

A EXAME POP assistiu aos nove episódios de The Last of Us e te traz uma visão de público comum sobre o segundo episódio, "Infected". Confira:

*Atenção: os parágrafos abaixo contém spoilers sobre o segundo episódio de The Last of Us*

Tess (Anna Torv) e Ellie (Bella Ramsay) no segundo episódio de The Last of Us (The Last of Us/ HBO/Divulgação)

Liberdade para mostrar que, apesar de fiel, a série é uma adaptação

Embora chocante para quem não jogou o game, a morte de Tess não foi exatamente uma novidade para os fãs de The Last of Us. A cena é, inclusive, bem parecida com a obra original — assim como o clima de tensão que o cerca.

Ainda que carregada de emoção — um pequeno "spoiler" de como será o tom da série do começo ao fim —, a morte de Tess não é tão idêntica à do videogame. Embora o discurso dela seja exatamente o mesmo, antes de Ellie (Bella Ramsay) e Joel fugiram do museu, são pessoas diferentes as que matam a personagem.

Se na série Tess é consumida pelos clickers (estágio de contaminação avançada da doença causada pelo fungo), nos jogos, é a Fedra quem a tira de cena.

A mudança, no entanto, vem para explicar algumas das nuances dos infectados, a forma de comunicação deles e como se locomovem, por exemplo. A diferença não afeta a continuidade da história, mas também não se aprofunda na disputa acirrada entre a Fedra e os Vagalumes.

E essa não é a única mudança: os fãs do jogo devem ter reparado que o uso de máscaras para evitar a contaminação por esporos não existe na série, outra adaptação que os produtores da HBO fizeram para tornar o ritmo mais dinâmico.

Contextualização histórica

Outro ponto que chama a atenção no episódio sem dúvidas é a contextualização histórica, que explica onde o fungo começou e como foi estudado. Os primeiros cinco minutos do capítulo resumem a infecção e criam um fio condutor dos 55 minutos.

Vale destacar que até as bombas mencionadas pela professora de microbiologia como possível resolução do problema aparecem em Boston.

Mais do que os infectados, é preciso temer os humanos

Ellie (Bella Ramsay) após a fuga do museu (The Last of Us/ HBO/Divulgação)

É evidente que, uma vez fora da "segurança" dos bunkers e espaços guardados por munição pesada, os sobreviventes estão suscetíveis à infecção. Mas é em "Infected" que o público começa a perceber, mesmo de forma minuciosa, que os humanos são uma ameaça tão importante quanto os infectados.

Ao chegar na base onde Tess e Joel deveriam deixar Ellie, todos os outros integrantes dos Vagalumes — resistência contra a Fedra — estão mortos. E morreram por outros humanos.

Em resumo, já no segundo episódio o clima de tensão fica pior não pelo fungo ou pelo medo de infecção, mas pelas novas formas de poder que a os seres humanos instauraram após o apocalipse. O autoritarismo e a falta de humanidade são tão grandes que, por vezes, o fungo fica de segundo plano.

LEIA TAMBÉM: The Last of Us: fungo ''zumbi'' da série existe na vida real; entenda

A perda como estopim do começo de uma relação

Já no segundo episódio, The Last of Us deixa aquele gosto amargo de como se seguirão as relações a cada trajetória. É da morte de Tess que a relação de Joel e Ellie começa a mostrar suas peculiaridades, a dificuldade de cada um, seus erros e seus acertos.

E é também na emoção que ambos avançam juntos, com uma evolução tanto interpessoal quanto, de alguma forma, parental.

Quando estreia o terceiro episódio de The Last of Us?

Seguindo a trajetória dos demais capítulos, o terceiro episódio estreia no próximo domingo, 29.

Como assistir The Last of Us?

A HBO exibirá o episódio para assinantes da TV por assinatura que incluam seu pacote. O capítulo estará disponível nos canais 1 e 2 da HBO.

Também no domingo, 29, os assinantes da plataforma HBO Max terão acesso ao terceiro episódio.

Que horas começa The Last of Us?

O terceiro episódio irá ao ar no dia 29 de janeiro, com exibição nos canais e na plataforma de streaming da HBO, a partir das 23h.

Quem faz parte do elenco de The Last of Us?

Além de Pedro Pascal e Bella Ramsey, a série também conta com Anna Torv, Gabriel Luna, Merle Dandridge, Nico Parker, Nick Offerman, Murray Bartlett e Storm Reid.

O que é The Last of Us?

A história se passa 20 anos depois da destruição da civilização moderna por um fungo que controla os seres humanos, transformando-os em uma espécie de 'zumbi'.

O enredo gira em torno de Joel (Pedro Pascal), um sobrevivente experiente e que atua como contrabandista. Ele é contratado para transportar Ellie (Bella Ramsay), uma garota de 14 anos, para fora de uma das opressivas zonas de quarentena, onde o restante da população vive.

O que deveria ser apenas mais uma tarefa se torna uma jornada cheia de momentos brutais e dolorosos, fazendo com que Joel e Ellie comecem a depender um do outro para sobreviver.

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