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Suposto golpe na turnê do RBD pode ter deixado prejuízo de mais de R$ 5 milhões; entenda

A irregularidade teria sido encontrada, segundo o grupo, por uma investigação contábil forense, conduzida por Citrin Cooperman

RBD: entenda o caso de desvio de dinheiro que envolve o grupo (Rodrigo Varela/Getty Images)

RBD: entenda o caso de desvio de dinheiro que envolve o grupo (Rodrigo Varela/Getty Images)

Luiza Vilela
Luiza Vilela

Repórter de POP

Publicado em 22 de maio de 2024 às 21h21.

Última atualização em 22 de maio de 2024 às 21h27.

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Ao que parece, nem a turnê do grupo mexicano RBD, que passou pelo Brasil no ano passado com 8 apresentações, está a salvo de passar por um golpe. Nesta quarta-feira, 22, a banda se pronunciou sobre as irregularidades financeiras encontradas na "Soy Rebelde Tour", complicação que já vem criando inimizades com a T6H Entertainment e o ex-empresário da banda, Guillermo Rosas, há alguns meses.

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Após o início de uma auditoria fiscal realizada sobre o caso, foi constatado um desvio de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,1 milhões) provenientes da turnê. A irregularidade teria sido encontrada, segundo o grupo, por uma investigação contábil forense, conduzida por Citrin Cooperman.

"O relatório indicou que o T6H Entertainment recebeu fundos relacionados a turnê desde dezembro de 2022, dos quais cerca de US$ 1 milhões de dólares permanecem não verificados, ou seja, não contabilizados, mesmo depois de considerar os recibos e documentos fornecidos pela T6H Entertainment", diz o comunicado, assinado por Dulce María, Maite Perroni, Anahí, Christopher Uckermann e Christian Chavez.

No fim do ano passado, Rosas já havia sido acusado pela banda por desviar o equivalente a US$ 250 mil, (cerca de R$ 1,2 milhões), referentes aos pacotes VIP, chamados de NFT.

Em virtude dos acontecimentos, a banda anunciou que terá todos os seus projetos paralisados. “Tivemos que fazer uma pausa neste sonho compartilhado com vocês, incluindo uma possível continuação do passeio”.

O que diz a T6H Entertainment e o ex-empresário da banda?

Acusados sobre fazer parte do esquema de desvio de dinheiro, tanto Rosas quanto a T6H negaram qualquer envolvimento em ações ilegais com os fundos da "Soy Rebelde Tour". Em nota enviada à Revista People Espanha nesta terça-feira, 21, ambos relataram que administraram menos de 10% da receita total da turnê, ainda no período de pré-produção.

"Viemos especificamente esclarecer que, de forma alguma e em nenhum momento, nem a T6H Entertainment, nem Guillermo Rosas, nem qualquer funcionário da empresa desviaram ou fizeram uso ilícito de qualquer tipo de dinheiro da ‘Soy Rebelde Tour’. Tampouco participou de qualquer tipo de desvio de qualquer espécie, como sugeriram alguns meios de comunicação”

A banda alega, ainda, que a Citrin Cooperman foi recomendada pela própria T6H Entertainment para investigar o caso, empresa com quem a produtora já havia feito negócios anteriormente. "O T6H atrasou o processo ao não assinar documentos chave necessária para a resolução dos pagamentos e da tour. Isso ocorre porque os contratos originais do empresas foram assinadas com o T6H e, sem a sua assinatura, os processos não podem prosseguir", explica o comunicado.

Eles ressaltam, ainda, que os únicos responsáveis pelos pagamentos da "Soy Rebelde Tour" foram a T6H na primeira fase. Na segunda, quem aturou como gerente de negócios foi a Citrin Cooperman. "Nenhum dos membros do grupo teve acesso à gestão do dinheiro nem efetuou pagamentos".

Leia a nota do RBD na íntegra

“Aos fãs, mídia e público em geral:

É importante para nós abordarmos as recentes declarações feitas pela T6H Entertainment e
especulações em alguns meios de comunicação sobre a Soy Rebelde Tour.

Queremos agradecer aos nossos queridos fãs pelo seu apoio inabalável durante este período desafiante. Ao contrário das afirmações feitas pela T6H Entertainment, a investigação contábil forense conduzida por Citrin Cooperman revelou irregularidades significativas. Especificamente, o relatório indicou que o T6H Entertainment recebeu fundos relacionados a turnê desde dezembro de 2022, dos quais cerca de US$ 1 milhões de dólares permanecem não verificados, ou seja, não contabilizados, mesmo depois de considerar os recibos e documentos fornecidos pela T6H Entertainment.

É importante ressaltar que Citrin Cooperman foi recomendado pela T6H Entertainment, empresa com o que já tiveram negócios anteriores. Além disso, o T6H atrasou o processo ao não assinar documentos chave necessária para a resolução dos pagamentos e da tour. Isso ocorre porque os contratos originais do empresas foram assinadas com o T6H e, sem a sua assinatura, os processos não podem prosseguir.

É fundamental esclarecer que os únicos responsáveis ​​pelos pagamentos da tour foram os T6H na primeira fase e mais tarde Citrin Cooperman, que atuou como gerente de negócios da turnê. Nenhum dos membros do grupo teve acesso a gestão do dinheiro nem efetuou pagamentos.

Dada a considerável soma de dinheiro envolvida e as discrepâncias encontradas, todos os nossos projetos estão atualmente em espera. Tivemos que fazer uma pausa neste sonho compartilhado com vocês, incluindo uma possível continuação do passeio.

Simran A. Singh, do escritório de advocacia Singh, Singh & Trauben, LLP, com sede em Beverly Hills, CA, representa o grupo nesta questão e trabalha com todas as partes para chegar a uma resolução.

Nosso objetivo sempre foi resolver essas discrepâncias de maneira profissional. Nós continuamos comprometido em cooperar com todas as partes envolvidas para alcançar uma resolução justa e transparente. Nossa integridade e a confiança de nossos fãs são fundamentais e não descansaremos até que os assuntos estejam completamente resolvidos.

Somos gratos pela paciência e compreensão contínuas de nossos fãs e prometemos mantê-los informados enquanto trabalhamos em direção a uma resolução. Obrigado por estar conosco.”

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