A peça de ouro, de 18 quilates, inclui um assento, o vaso e uma caixa acoplada (AFP/AFP)
Agência de notícias
Publicado em 7 de novembro de 2023 às 11h27.
Última atualização em 7 de novembro de 2023 às 11h42.
Quatro homens foram indiciados nesta segunda-feira, 6, pelo roubo ocorrido há quatro anos de um vaso sanitário de ouro do artista italiano Maurizio Cattelan no Palácio de Blenheim, um castelo do sul da Inglaterra declarado patrimônio mundial da Unesco.
A peça de ouro, de 18 quilates, inclui um assento, o vaso e uma caixa acoplada. Chama-se "America" e está avaliado em 4,8 milhões de libras esterlinas (cerca de R$ 29 milhões, na cotação atual).
O objeto era parte de uma exposição dedicada ao artista italiano Maurizio Cattelan em setembro de 2019 no Palácio de Blenheim, construído no século XVIII e local de nascimento do ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill.
Os quatro indiciados, de entre 35 e 39 anos, comparecerão ao tribunal de Oxford em 28 de novembro, informou a Promotoria da Coroa (CPS, na sigla em inglês).
James Sheen, de 39 anos, foi acusado de roubo, conspiração para transportar bens roubados e transferência de bens roubados.
Michael Jones, de 38 anos, foi acusado de roubo, enquanto Fred Doe, de 35 anos, e Bora Guccuk, de 39, foram acusados de conspiração para transportar bens roubados.
No dia seguinte ao roubo, a polícia explicou que os ladrões tinham conseguido entrar no palácio durante a madrugada de 14 de setembro e deixado o recinto com o vaso sanitário pela manhã, causando danos importantes e uma inundação.
"America" foi exposto pela primeira vez no museu Guggenheim de Nova York, e os visitantes podiam agendar um horário para usá-lo, mas com o limite de tempo de três minutos para evitar longas filas. Entre 2016 e 2017, o vaso foi usado por cerca de 100.000 pessoas.