É pessoal (Getty Images)
Estagiária de jornalismo
Publicado em 19 de novembro de 2024 às 14h48.
Dormir é o famoso “desliga e liga” do corpo humano. Como saber se você está vivendo no modo bateria fraca? O sono de qualidade tem uma importância significativa na vida das pessoas, mas a receita ideal é a de oito horas exata por dia ou dá para improvisar?
De acordo com um estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o tempo correto de sono pode estar relacionado a fatores como idade e rotina. E dormir bem parece ser um problema grande para as pessoas, já que 45% da população mundial sofre com algum distúrbio do sono.
Os pequenos precisam de mais horas de sono por dia para um desenvolvimento saudável, segundo a OMS. Bebês com idade entre zero e três meses devem dormir de 14 a 17 horas por dia, incluindo os cochilos ao longo do dia. Para aqueles em idade de quatro a 11 meses, o ideal é dormir de 12 a 16 horas.
Conforme crescem, a necessidade de longas horas de sono e sonecas espaçadas diminui. Crianças de um a dois anos precisam de 11 a 14 horas, e as de 3 e 4 anos devem dormir entre 10 e 13 horas.
Além disso, a OMS enfatiza a importância de horários regulares para dormir e acordar.
Com a chegada da adolescência, a recomendação é que o sono seja de 8 a 10 horas por noite. Isso porque esse período é marcado por alterações hormonais e mudanças no ciclo circadiano, que fazem os jovens ficarem mais ativos à noite e terem dificuldade para acordar cedo.
O sono adequado nessa fase é crucial para o crescimento e regulação emocional.
Para os jovens adultos entre 20 e 30 anos, o melhor tempo de sono é de sete a nove horas por noite. Mas fatores como a rotina e os níveis de cansaço ao longo da semana podem aumentar a necessidade de horas dormidas.
A partir da meia-idade, também são recomendadas pelo menos sete horas de sono para o descanso total do corpo.
Segundo um estudo publicado em 2024 pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), problemas para dormir podem estar relacionados a diversos motivos. Entre ele estão aspectos genéticos, transtornos dehumor, problemas emocionais e estresse.