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Prejuízo de R$ 700 milhões: DiCaprio perde mansão e carros de luxo em incêndios de Los Angeles

Até o momento já foram mais de 16 mil hectares consumidos pelo fogo, que tirou a vida de 27 pessoas e desabrigou milhares

Leonardo DiCaprio: ator perde milhões em incêndio de LA (Adrian Sanchez Gonzales/Getty Images)

Leonardo DiCaprio: ator perde milhões em incêndio de LA (Adrian Sanchez Gonzales/Getty Images)

Luiza Vilela
Luiza Vilela

Repórter de POP

Publicado em 22 de janeiro de 2025 às 11h30.

Última atualização em 22 de janeiro de 2025 às 12h26.

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Mansão milionária, uma coleção de carros de luxo, obras de arte, relógios exclusivos. Parte do patrimônio de US$ 300 milhões do vencedor do Oscar Leonardo DiCaprio ardeu nos incêndios de Los Angeles (Califórnia, EUA), que já devastaram 16 mil hectares e deixaram 27 mortos.

DiCaprio deixou a região em um jato particular, enquanto as autoridades locais coordenavam a evacuação dos moradores. Segundo o site Ibrat News, o astro perdeu uma mansão avaliada em US$ 70 milhões (R$ 420 milhões, na cotação atual), localizada em uma área de alto padrão em Los Angeles uma das mais valiosas da região. O imóvel havia passado por reformas que custaram aproximadamente US$ 8 milhões (R$ 48 milhões). Foi inteiramente consumido pelo fogo.

Na garagem, DiCaprio mantinha uma coleção que incluía modelos exclusivos que também não conseguiu salvar a tempo, incluindo um Pagani Huayra de US$ 1,1 milhão (R$ 6,6 milhões), um Bentley de US$ 1 milhão (R$ 6 milhões) e uma Ferrari de US$ 800 mil (R$ 4,8 milhões). O ator não conseguiu retirar os automóveis antes que as chamas tomassem conta da área.

Outras perdas milionárias incluem um relógio avaliado em R$ 7,2 milhões e um quadro original de Jackson Pollock, estimado em R$ 30 milhões. Até o momento, o prejuízo é estimado em US$ 120 milhões (aproximadamente R$ 720 milhões).

Celebridades de Hollywood doam para vítimas dos incêndios

O ator se soma às muitas outras vítimas dos incêndios, entre elas grandes celebridades de Hollywood como Paris Hilton, Billy Crystal e James Woods. Jamie Lee Curtis também foi forçada a abandonar sua casa e tem contribuído, ao lado de empresas como YouTube, Disney, Amazon e Netflix, com doações de milhões de dólares para ajudar os afetados pelo fogo.

O próprio DiCaprio, apesar das perdas que sofreu, recentemente anunciou US$ 1 milhão em doações para diversas associações, incluindo a World Central Kitchen, comandada pelo chef José Andrés. Conhecido defensor do meio ambiente, o ator tem um histórico de preservação da natureza e combate ao aquecimento global.

A atriz Jamie Lee Curtis e Beyoncé foram duas das primeiras celebridades a ajudar os afetados. A atriz, que perdeu sua casa nos incêndios, doou US$ 1 milhão, enquanto a cantora doou um total de US$ 2,5 milhões por meio de sua ONG BeyGood. Jennifer Lopez doou roupas e produtos de sua marca de cosméticos para um grupo de voluntários que foi criado na área de Los Angeles.

Já a fundação All Within My Hands, do Metallica, está doando US$ 500 mil para instituições de caridade locais, e vários membros dos Eagles anunciaram que doarão US$ 2,5 milhões, de acordo com a Forbes.

Empresas no combate aos incêndios

Várias empresas audiovisuais, muitas delas localizadas nas áreas afetadas, também fizeram doações substanciais. É o caso dos US$ 15 milhões doados pelo YouTube propriedade do Google. O CEO da empresa, Neal Mohan, disse que abriria suas instalações para criadores que foram afetados pelo desastre.

A grande maioria dos estúdios de Los Angeles prometeu apoio. A Disney doará US$ 15 milhões e a Amazon, Netflix e Comcast (NBC) prometeram US$ 10 milhões cada uma. E Paramount e Fox contribuirão com US$ 1 milhão cada uma.

A Fundação Getty e outras organizações ligadas ao mundo da arte criarão um fundo de US$ 12 milhões para ajudar o grande número de artistas e trabalhadores do setor cultural que foram afetados pelos incêndios. Mark Zuckerberg, fundador da Meta, doará US$ 2 milhões pessoalmente, enquanto sua empresa doará uma quantia idêntica para ajudar instituições de caridade como a Cruz Vermelha, de acordo com a Forbes.

(Com Agência EFE)

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