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Por que a China tem mais navios de guerra do que os EUA

O país asiático tem a maior frota do mundo, de acordo com um comunicado do governo local

Navio da Guarda Costeira japonesa navega perto de ilhas disputadas no Mar da China Oriental (Japan Coast Guard/AFP/AFP)

Navio da Guarda Costeira japonesa navega perto de ilhas disputadas no Mar da China Oriental (Japan Coast Guard/AFP/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2021 às 16h18.

Última atualização em 5 de novembro de 2021 às 17h00.

Estados Unidos e China competem frequentemente em uma guerra comercial, isso não é novidade. Mas, em se tratando de aspectos verdadeiramente bélicos, como cada um dos países se comporta? Um levantamento recente divulgado pela Secretaria de Defesa de Pequim apontou que o país tem uma quantidade superior à dos Estados Unidos em navios de guerra.

De acordo com o documento, que teve informações divulgadas pela Forbes, a Marinha chinesa tem 355 navios, distribuídos em três frotas ao longo da costa chinesa. Os Estados Unidos, por outro lado, têm 305 navios. Além disso, o plano da China é adicionar mais 70 navios até 2030, enquanto a Marinha americana deve adicionar apenas 42 no mesmo período.

Mas isso não significa que a China tenha uma vantagem completa contra os Estados Unidos. A China pode ter mais navios, mas eles são bem menores do que os americanos. Para ter uma ideia, um navio médio dos EUA desloca 3.000 toneladas de água, enquanto um navio médio chinês desloca 1.500. Essa diferença faz com que a frota americana desloque 4,5 milhões de toneladas, enquanto a chinesa mal ultrapassa 2 milhões.

No último ano, a tensão entre os dois países chegou a um nível de "alerta máximo" para a China. Um navio americano com mísseis se aproximou da região de Taiwan, considerado território semiautônomo chinês. Na época, a Marinha americana confirmou que o navio passou pelo local, mas disse que a ação é uma patrulha de rotina na região. 

Mesmo assim, o Exército chinês (o Exército de Libertação Popular, ou People's Liberation Army no termo-padrão em inglês), disse na manhã desta quarta-feira, 19, que os militares estavam em "alerta máximo" para proteger o território. De lá para cá, parece que a situação ficou mais calma pelo menos no mar.

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