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Pink Floyd vende seu catálogo musical para a Sony

Acordo foi fechado nesta semana e girou em torno de US$ 400 milhões

Capa do histórico disco Dark Side of The Moon (Capa do disco Dark Side of The Moon/Divulgação)

Capa do histórico disco Dark Side of The Moon (Capa do disco Dark Side of The Moon/Divulgação)

Luiz Anversa
Luiz Anversa

Repórter colaborador

Publicado em 2 de outubro de 2024 às 09h40.

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A banda Pink Floyd concordou em vender os direitos de seu catálogo musical, incluindo sucessos como "Another Brick on The Wall", "Wish You Were Here" e "Money", para a gravadora Sony por cerca de US$ 400 milhões. O acordo foi fechado nesta semana.

As músicas dos álbuns da banda britânica eram consideradas um dos mais valiosos ativos disponíveis nesse mercado em expansão que é o da compra de catálogos musicais.

Os termos do acordo ainda incluem o nome da banda e a imagem dos artistas, o que significa que a gravadora terá os direitos de mercadorias e spin-offs, como filmes e séries de TV, segundo o Financial Times.

As músicas têm dois conjuntos de direitos autorais — um para a composição e outro para a gravação, ou cópia master. O Pink Floyd concordou em vender seus direitos de gravação, mas não a composição.

Onda de vendas de catálogos

O acordo marca a mais recente de uma série de aquisições pela Sony no ramo musical. A empresa também fechou contrato para adquirir alguns dos direitos do Queen neste ano por cerca de US$ 1 bilhão.

O catálogo do Pink Floyd era um dos mais valiosos ainda disponíveis depois que direitos de artistas como Bob Dylan e Bruce Springsteen também foram comercializados pela Sony.

A negociação foi mais complicada em razão da disputa entre os membros da banda (David Gilmour e Roger Waters estão brigados há mais de 40 anos) - e se arrastou por pelo menos dois anos. Uma tentativa de venda chegou a ser feita em 2022 e atraiu a atenção de BMG e Warner, mas não seguiu adiante.

Com o negócio concretizado, a Sony busca agora agregar valor aos seus catálogos musicais por meio de acordos de licenciamento em serviços de streaming, jogos e outras mídias, a fórmula que outros artistas seguindo para permanecer populares entre o público mais jovem, segundo o FT.

O mercado, apesar de ter recuado em relação ao pico de 2021 e 2022, segue despertando o interesse de investidores. Em julho, a Apollo decidiu apoiar a Sony financiando até US$ 700 milhões para novos acordos musicais.

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