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Para onde vão as moedas da Fontana di Trevi, em Roma?

A Fonte de Trevi, concluída em 1762, cobre um lado do Palazzo Poli, no centro de Roma

Quem já visitou Roma sabe que um destino turístico obrigatório é a Fontana di Trevi (Photo by Matteo Nardone/Pacific Press/LightRocket via Getty Images)

Quem já visitou Roma sabe que um destino turístico obrigatório é a Fontana di Trevi (Photo by Matteo Nardone/Pacific Press/LightRocket via Getty Images)

Luiz Anversa
Luiz Anversa

Repórter colaborador

Publicado em 7 de março de 2024 às 09h58.

Quem já foi a Roma sabe que um destino turístico obrigatório é a Fontana di Trevi, onde as pessoas jogam moedas desejando amor, saúde ou até mesmo um retorno à Cidade Eterna. Mas o que acontece com as milhares de moedas que ficam acumuladas no local?

Segundo a Reuters, as moedas se acumulam por vários dias antes de serem retiradas e levadas para a divisão de Roma da Caritas, uma instituição de caridade católica mundial. Lá, as moeda são secas, limpas e contabilizadas. O valor arrecadado é usado para financiar um banco de alimentos, um refeitório e projetos de assistência social. Placas ao redor da fonte explicam que o dinheiro será destinado à caridade - uma ideia que agrada a muitos turistas que posam ao lado do marco.

Duas vezes por semana, até quatro trabalhadores coletam as moedas, disse Francesco Prisco, gerente da ACEA. A fonte é drenada para limpeza duas vezes por mês.

Em 2022, a Caritas arrecadou 1,4 milhão de euros (US$ 1,52 milhão) da fonte e espera arrecadar ainda mais em 2023. Roma é uma das cidades mais visitadas do mundo, com 21 milhões de turistas anuais. A Fontana di Trevi, concluída em 1762, cobre um lado do Palazzo Poli, no centro de Roma, com suas estátuas de Tritões guiando a carruagem de conchas do deus Oceano, ilustrando o tema da domesticação das águas

Réplica em São Paulo

No ano passado foi inaugurada em Serra Negra, interior de São Paulo, uma réplica da Fontana di Trevi. A prefeitura aposta que a obra, bancada com recursos públicos, vai atrair turistas. Moradores da cidade gostaram da novidade, mas em redes sociais o monumento foi chamado de cafona.

A réplica tem 11 metros de altura, a partir do espelho d’água, e 20,7 metros de largura. A fonte será alimentada por nove bicos de água e a cascata terá 40 projetores de luz subaquática de led. O conjunto de esculturas é composto por 14 peças produzidas com moldes de silicone e gesso, com revestimento em fibra de vidro e acabamento refinado. As esculturas originais, na capital italiana, são de mármore branco.

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