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O iFood foi hackeado? Entenda o que aconteceu no app

Aplicativo de delivery explicou o que causou a alteração de nomes de restaurantes no aplicativo durante a noite desta terça-feira

iFood: aplicativo teve nomes de estabelecimentos alterados na noite desta terça-feira. (iFood/Divulgação)

iFood: aplicativo teve nomes de estabelecimentos alterados na noite desta terça-feira. (iFood/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2021 às 16h11.

O aplicativo de delivery iFood surpreendeu alguns usuários que tentaram pedir o jantar desta terça-feira (2). Ao entrar na plataforma, o usuário dava de cara com inúmeros nomes "polêmicos" nos restaurantes, que envolviam desde ofensas políticas até mensagens antivacina. Dentre os nomes dos estabelecimentos alterados estão "Lula Ladrão", "Bolsonaro 2022", "Marielle de Franco Peneira" e "Vacina Mata".

Em uma publicação nas redes sociais, o aplicativo informou que a situação foi causada por um funcionário de uma empresa que prestava serviços de atendimento para o app, e que tinha o poder de alterar nomes dentro da plataforma. Segundo informações do iFood, o incidente atingiu cerca de 6% dos restaurantes cadastrados.

Nomes de restaurantes foram alterados durante esta terça-feira. (Twitter)

O acontecimento causou alvoroço nas redes sociais, onde usuários temiam pela segurança do app. Porém, a empresa ressalta que os dados de meios de pagamento dos usuários na plataforma estão seguros. "Os dados de meios de pagamento não são armazenados nos bancos de dados do iFood, ficando gravados apenas nos dispositivos dos próprios usuários, não tendo havido comprometimento de dados de cartões de crédito", esclareceu.

Ainda segundo o pronunciamento, "não houve qualquer indício de vazamento da base de dados pessoais de clientes ou entregadores cadastrados na plataforma".

No Twitter, a situação gerou revolta de parlamentares. A deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS), classificou a troca de nomes como "crueldade bizarra". Já o deputado federal Paulo Ramos (PDT-RJ) alegou que a ação se refere ao "gabinete do ódio", termo utilizado para descrever a atuação de assessores que comandariam ataques a adversários de Bolsonaro.

(Com informações do Estadão conteúdo)

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