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‘O Auto da Compadecida 2' é a maior estreia brasileira desde a pandemia

Mais de 173 mil pessoas foram, em pleno dia de Natal, ao cinema com amigos e familiares para assistir à sequência do filme de 2000, estrelada por Selton Mello e Mateus Nachtergaele

'O Auto da Compadecida 2' se torna maior estreia nacional de 2024 (Redes Sociais/Reprodução)

'O Auto da Compadecida 2' se torna maior estreia nacional de 2024 (Redes Sociais/Reprodução)

Luiza Vilela
Luiza Vilela

Repórter de POP

Publicado em 27 de dezembro de 2024 às 16h13.

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Com o final de dezembro de 2024, vai ficando cada vez mais evidente: esse foi o ano do cinema brasileiro. Prova disso é não somente a lista de prêmios aos quais "Ainda Estou Aqui", de Walter Salles, compete — o Oscar entre eles —, mas também a mais recente (e tão aguardada) estreia de "O Auto da Compadecida 2", que já no primeiro dia em cartaz, 25 de dezembro, arrecadou R$ 4 milhões em bilheteria e se tornou o maior lançamento de um filme brasileiro desde a pandemia. 

Mais de 173 mil pessoas foram, em pleno dia de Natal, ao cinema com amigos e familiares para assistir à sequência do filme de 2000, estrelada por Selton Mello e Mateus Nachtergaele. A estreia superou o lançamento no Brasil de "Ainda Estou Aqui", que levou 50 mil pessoas aos cinemas no dia 7 de novembro e arrecadou R$ 1,1 milhão. Também dobrou, logo no primeiro dia, o total de público que assistiu ao primeiro filme nos cinemas, 24 anos atrás.

Com direção de Flávia Lacerda e Guel Arraes — diretor também do primeiro longa —, o segundo filme traz de volta Selton Mello como Chicó, Matheus ­Nachtergaele como João Grilo, Virgínia Cavendish como Rosinha e Enrique Díaz como Joaquim Brejeiro. Acrescenta como novidades no elenco Taís Araújo (A Compadecida), Fabíula Nascimento (Clarabela), Eduardo Sterblitch (Arlindo), Humberto Martins (Coronel Ernani) e Luís Miranda (Antônio do Amor).

Só sei que foi assim

Segundo os produtores, O Auto da Compadecida 2 estrou em mais de 1.000 salas de cinema no Brasil, com classificação para maiores de 12 anos. Com R$ 30 milhões de orçamento, a produção contou com apoio não só da Ancine, Rio de Janeiro e outros órgãos governamentais como também — e principalmente — com o patrocínio de marcas como Nubank, Itaú Cultural, Claro, Brahma e Santa Helena.

O filme também foi patrocinado pelo TikTok, que fez parte de divulgação em formato vertical, incluindo o trailer, dentro da plataforma. Outra homenagem ao primeiro com um toque da atualidade. Se em 1999 foi exibido como minissérie na TV Globo, em 2025, ele eventualmente terá vários trechos publicados na rede social chinesa. 

O primeiro filme teve bilheteria de R$ 11.400.000, com orçamento de R$ 2.400.000, contando com os gastos de série e filme, financiados pela Globo.

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